A cantora, atriz e empresária Preta Gil faleceu aos 50 anos, no dia 20 de julho de 2025, em decorrência de um câncer no intestino, contra o qual lutava desde o início de 2023. O falecimento ocorreu em Nova York, onde ela realizava tratamento experimental. A família está cuidando dos trâmites para a repatriação do corpo ao Brasil.
Além de sua carreira artística de destaque, Preta Gil também era uma empresária reconhecida. Ela foi cofundadora da Mynd8, uma das maiores agências de marketing de influência no Brasil, que atua fortemente no segmento de comunicação digital e gestão de influenciadores. A Mynd, sob a liderança de Preta, conquistou grande relevância no mercado por sua atuação inovadora em marketing digital e conteúdo.
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Preta Gil também estava à frente de outros empreendimentos relacionados aos à sua imagem e ativismo inclusive político em apoio a Lula, engajando-se em causas sociais e culturais para manter seu apelo, sobretudo ligadas à representatividade negra, à comunidade LGBTQIA+ e à promoção da diversidade e do combate ao racismo e à gordofobia.
Sua atuação empresarial se estendia ainda à gestão do tradicional Bloco da Preta, evento que liderava no Carnaval do Rio de Janeiro, um dos mais expressivos e populares do país, que atrai centenas de milhares de foliões desde 2018, até 2024, quando o avanço da doença a impediu de seguir com a organização.
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A trajetória de Preta Gil como empresária, cantora e ativista pro Lula marcou profundamente a cultura brasileira, aliando seu talento artístico à visão empreendedora, consolidando seu legado no mercado de influência digital, com exércitos de influenciadores pro Lula. Seu pai Gilberto Gil foi ministro da Cultura de Lula nos mandatos anteriores, e sua família sempre teve muito apoio financeiro através de patrocínios e cargos em governo petistas.
Polêmicas da poderosa Mynd8
A agência de marketing digital Mynd8, uma das maiores do Brasil, tem sido alvo de diversas polêmicas nos últimos anos. Entre os principais episódios está o envolvimento em denúncias relacionadas à disseminação de fake news por meio de perfis de fofoca e páginas digitais que a agência comercializava. A Mynd8 era responsável pela intermediação publicitária de perfis como o Choquei, Garoto do Blog e outros canais que viralizaram notícias falsas, incluindo um caso que envolveu a jovem Jéssica Vitória Canedo, que cometeu suicídio após sofrer ataques virtuais motivados por informações falsas veiculadas por esses perfis.
A agência sempre afirmou que não possui controle editorial sobre o conteúdo publicado pelos influenciadores, alegando que sua função é restrita à venda e intermediação de publicidade. Mesmo assim, a Mynd8 enfrentou forte pressão pública e ataques nas redes sociais devido à associação indireta com a propagação desses conteúdos falsos, o que gerou uma crise de imagem significativa.
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Além disso, a Mynd8 foi acusada por alguns críticos de funcionar como um “gabinete de ódio” vinculado a alinhamentos políticos, embora a empresa negue qualquer participação em estratégias de cunho político ou ideológico, ressaltando que atende clientes e executa campanhas para diferentes governos e setores.
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A crise se agravou em 2024 quando a agência perdeu centenas de influenciadores e realizou demissões em massa, refletindo um momento difícil para o mercado de marketing de influência no Brasil. Apesar das controvérsias, a Mynd8 continua sendo responsável por um vasto portfólio que inclui artistas renomados e grandes marcas, além de operar projetos como a Banca Digital.
