O Brasil registrou em junho de 2025 o maior déficit em suas contas externas para o mês em 11 anos, totalizando US$ 5,1 bilhões, segundo dados publicados pelo Banco Central. Esse resultado representa um aumento significativo de 52,3% em relação ao mesmo mês de 2024, quando o déficit foi de US$ 3,4 bilhões.
No acumulado dos 12 meses encerrados em junho, o déficit em transações correntes alcançou US$ 73,1 bilhões, o equivalente a 3,42% do Produto Interno Bruto (PIB), valor muito superior ao registrado no mesmo período do ano anterior (US$ 28,9 bilhões ou 1,28% do PIB). Em maio, o déficit acumulado em 12 meses havia sido de US$ 71,4 bilhões, o que mostra um agravamento da situação.
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Apesar do déficit nas contas externas, a balança comercial de bens brasileira apresentou superávit de US$ 5,3 bilhões em junho de 2025, com exportações somando US$ 29,3 bilhões (alta de 0,9%) e importações de US$ 24 bilhões (crescimento de 2,8%).
O déficit contempla não apenas a balança comercial, mas também serviços adquiridos por brasileiros no exterior, renda e movimentações financeiras, incluindo remessas de juros, lucros e dividendos para fora do país, que pesam sobre as contas externas brasileiras.
Esse aumento expressivo do déficit externo indica um desafio para a economia brasileira, refletindo pressões em sua balança de transações correntes que afetam a estabilidade econômica e o câmbio no curto prazo.