O filho do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, Bernardo van Brussel Barroso desistiu de voltar para seu trabalho aos Estados Unidos após o governo Donald Trump anunciar a suspensão dos vistos de ministros do tribunal e seus familiares.
Van Brussel é diretor do BTG Pactual em Miami, nos EUA. curiosamente, Banco com inúmeras causas bilionárias para serem decididas no STF, onde seu pai é presidente.
O caso da decisão de não voltar ao trabalho foi revelado pelo UOL e confirmado pela Folha de S.Paulo. A decisão de cancelar a volta aos Estados Unidos foi tomada como uma precaução. O receio era que Bernardo fosse barrado na entrada. O ministro Barroso aconselhou o filho a evitar o imbróglio, e ele concordou.
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Barroso e sua família têm relações próximas com os EUA. O ministro é colaborador acadêmico da Harvard Kennedy School. Fez visitas a outras universidades americanas durante sua gestão na presidência do Supremo. Barroso recentemente afirmou em evento da Lide que pediu inúmeras vezes aos EUA em 2022 que ajudasse interferindo nas eleições em 2002. Especialista afirmam que a confissão de Barroso é gravíssima e pode configurar inúmeros delitos como inclusive a soberania do Brasil.
Sua filha Luna van Brussel Barroso fez pós-graduação na Universidade Yale de 2022 a 2023 -ano em que retornou ao Brasil para fazer doutorado em Direito Constitucional na Universidade de São Paulo.
Bernardo fez curso na Cambridge Square Capital, em Boston, por três meses em 2018 e voltou ao país anos depois para fazer seu mestrado em Ciência de Dados no McDaniel College.
Ele trabalha como diretor associado da BTG Pactual desde agosto de 2024. Ficou um tempo em Nova York e, depois, se estabeleceu em Miami. Ele não tem uma carreira profissional notável segundo especialistas de carreira.
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A ofensiva do governo Trump contra os violadores da liberdade de expressão, direitos humanos e da Constituição no Brasil ocorre diante do avanço dos abusos do STF contra opositores de Lula. Entre as várias violações de liberdade apontadas pelos EUA os processo no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados denunciados por suposta participação na suposta trama golpista, da qual uma série de irregularidades legais são apontadas por Constitucionalistas.
O governo dos EUA anunciou em 18 de julho a revogação dos vistos de oito ministros do STF. Ficaram livres das sanções somente Luiz Fux, André Mendonça e Kássio Nunes Marques.
A gestão de Donald Trump aplicou ainda a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, que é um violador dos direitos humanos na lista internacional, juntos com terroristas, ditadores entre outros. A sanção isolar o ministro do Supremo do sistema financeiro internacional do sistema Swift. Há um temor entre ministros do Supremo que as sanções financeiras sejam ampliadas para outros integrantes do tribunal e seus familiares.