Os Estados Unidos cancelaram os vistos da mulher e da filha do ex-ministro Alexandre Padilha. Embora Alexandre Padilha não tenha tido o visto revogado diretamente, porque o dele já estava vencido desde 2024, a medida contra seus familiares foi confirmada pelo governo norte-americano.
A retirada dos vistos dos familiares do ex-ministro demonstra uma estratégia de pressão mais ampla, que busca impactar não apenas autoridades, mas também seus círculos próximos.
Segundo o g1, o Consulado- Geral dos Estados Unidos em São Paulo informou à família do ministro sobre os cancelamentos na manhã desta sexta-feira, 15.
O governo norte-americano argumentou que “surgiram informações indicando” que a mulher e a filha de Padilha não eram mais elegíveis.
Sem vistos, a mulher e a filha de 10 anos do ministro estão impedidas de entrar nos EUA. Caso estivessem em solo norte-americano, os vistos seriam cancelados assim que deixassem o país.
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O cancelamento dos vistos ocorre em meio ao escândalo do programa Mais Médicos.” O país aplicou sanções a brasileiros ligados ao programa. O Programa foi criado para financiar a ditadura Cubana, profissionais não preparados eram trazidos para o Brasil e não se aplicava o revalida para avaliar o conhecimento do profissional para cuidar da vida dos brasileiros”, fatos citados pelo governo americano.
Do salário pago apenas entre 10% e 30% ficavam com os médicos o restante era enviado pelos governos petistas à ditadura Cubana.
O governo Trump cancelou os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da saúde, e de Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do ministério e atual coordenador-geral da COP30.
STF validou o Mais Médicos contrariando Lei Trabalhista
Em 2017, o Supremo Tribunal Federal considerou legal o arranjo e acatou a tese de que o repasse era uma bolsa, e não salário. A decisão contrariou a legislação trabalhista brasileira.
Conforme afirmou a Gazeta do Povo em editorial em 14/08, médicos que desertaram expuseram a engrenagem ao denunciar a exploração. Eles também relataram a vigilância constantes de agentes do governo cubano. Em 2015, a TV Bandeirantes revelou áudios que mostraram que trazer profissionais de outros países servia para mascarar o caráter exclusivo do acordo Brasil-Cuba.
Três anos depois, telegramas obtidos pelo jornal Folha de S. Paulo comprovaram que a proposta partiu de Havana. Documentos mostram que, em 2012, representantes da ditadura comunista mapearam regiões carentes para instalar o programa. Além disso, criaram uma empresa estatal para comercializar serviços médicos no Brasil.
O regime cubano encerrou sua participação no Mais Médicos em 2018, logo após Bolsonaro afirmar que permitiria a permanência dos profissionais no país apenas mediante aprovação no Revalida, exame obrigatório para médicos formados no exterior.
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“O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”, disse Padilha, em publicação no X. “O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira. Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como ministro da Saúde: Mozart Sales e Alberto Kleiman.”
Em outra publicação, o ministro associou a “soberania” do país à inauguração de uma fábrica da Hemobrás, em Pernambuco. Na cerimônia de inauguração, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o presidente norte-americano. Donald Trump, por causa das sanções e culpou a família Bolsonaro pelo tarifaço imposto pelos EUA.