O governo Donald Trump emitiu um alerta, nesta quinta-feira (21), expondo a gravidade da permanência de cidadãos norte-americanos na Venezuela. A embaixada pede que seus cidadãos não entrem nem permaneçam em solo venezuelano.
– Não viaje – diz o alerta emitido pela embaixada americana.
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A Casa Branca afirma que há “sérios riscos de detenção ilegal, tortura em detenção, terrorismo, sequestro, práticas policiais injustas, crimes violentos e agitação civil” em casa de permanência na Venezuela.
A agência de notícias Reuters informou nesta quinta-feira que os Estados Unidos enviaram um esquadrão anfíbio com três navios para o sul do Caribe a fim de somá-los aos três destroiéres que já se encontram naquelas águas com aproximadamente 4 mil militares e fuzileiros navais, designados a combater cartéis na América Latina.
Trump avança para combater o narcotráfico de Maduro na Venezuela
Nesta semana, os Estados Unidos intensificaram suas ações para combater o narcotráfico na Venezuela, liderada pela ditadura de Nicolás Maduro, que não é considerado governo legitimo, por grande parte dos países mundo. Em uma operação estratégica, Washington enviou forças militares para o sul do Caribe, próximo à costa venezuelana, com o objetivo explícito de desmantelar as rotas e estruturas de tráfico de drogas que, segundo as autoridades americanas, estão fortemente apoiadas pelo regime de Maduro.
O governo dos EUA acusa o presidente venezuelano de colaborar estreitamente com cartéis de narcotráfico, usando as redes governamentais e militares para facilitar a produção e o transporte de entorpecentes para mercados internacionais, especialmente para os Estados Unidos. Como parte dessa estratégia, foram enviados destróieres equipados com avançados sistemas de combate e tecnologia de vigilância para monitorar e interceptar embarcações ligadas ao tráfico.

Além do reforço militar, o governo americano aumentou as sanções contra altos oficiais venezuelanos e expandiu recompensas financeiras para informações que levem à captura de membros-chave das redes criminosas e do círculo próximo a Maduro, aliado de Lula e membro do Foro de São Paulo. Essa ofensiva representa um movimento claro dos EUA para pressionar o regime venezuelano, não apenas em termos diplomáticos, mas também com ações concretas no campo de segurança e combate ao crime organizado.
O governo de Maduro, por sua vez, rejeita as acusações, denunciando a iniciativa como uma tentativa de interferência e agressão contra a soberania da Venezuela. Entretanto, a escalada das ações dos Estados Unidos demonstra sua determinação em encerrar o ciclo do narcotráfico que alimenta a crise venezuelana e representa uma ameaça direta à segurança regional e internacional.