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Mesmo sem cumprir suas promessas de campanha, entre elas a do brasileiro poder comer picanha, a aprovação de Lula se mantem baixa porém não tanto, visto que lhe resta pouco mais de um anos de governo, e o brasileiro não só está mais distante da picanha, como também de outros itens como por exemplo o café.

Segundo pesquisa Genial/Quaest. O levantamento aponta que 51% dos entrevistados desaprovam a gestão, enquanto 46% aprovam e 3% não souberam ou não responderam, patamares iguais aos registrados pela pesquisa em agosto.

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A avaliação também é estável: 38% consideram o trabalho de Lula negativo, ante 39% na rodada anterior; 31% como positivo, mesmo percentual da última pesquisa; e 28% como regular (eram 27%). Não sabem ou não responderam os mesmos 3% de agosto.

A Quaest entrevistou 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 12 e 14 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras. Para 73% (eram 71%), o presidente americano, Donald Trump, está errado ao adotar a medida por acreditar que há perseguição a Bolsonaro no Brasil. Por outro lado, 20% consideram que ele está certo (21%). Não souberam ou não responderam 7% (8%).

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Para 49%, o lado que está fazendo o que é mais certo no embate sobre o assunto é o de Lula e do PT, contra 27% de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Em agosto, o placar era de 48% a 28%. Novamente, 15% responderam “nenhum” lado e 9% não souberam ou não responderam.

A maioria dos entrevistados, 74% afirmam que as tarifas vão prejudicar suas vidas. O percentual era de 77% no mês passado. Na contramão, 23% (20%) consideram que não haverá prejuízo; 3% não souberam ou não responderam.

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“Embora a maioria continue avaliando negativamente o tarifaço – o que ajuda o presidente Lula no debate – esse efeito foi neutralizado por outros temas domésticos e não gerou ganho extra nas pesquisas. O efeito do tarifaço no Brasil tem semelhança com o que aconteceu no México, onde a alta das tarifas impulsionou a popularidade da presidente Claudia Sheinbaum, que subiu 4 pontos percentuais e voltou ao mesmo patamar dois meses depois”, afirma Felipe Nunes, CEO da Quaest.

Porém, no México a presidente negociou com Trump e melhorou as questões para o país, já no Brasil, Lula continua fazendo críticas a Trump e não tomou nenhum medida efetiva para negociar com os americanos, foi o único país que não ligou para negociar.

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Na economia, não houve alterações significativas sobre a percepção dos preços dos alimentos nos mercados: 61% avaliam que eles subiram, 20% que ficou igual e 18% que caiu. Há um mês, o resultado era 60%, 20% e 18%, respectivamente.

Por outro lado, cresceram os eleitores que consideram que ficou mais fácil conseguir um emprego hoje do que há um ano. Esse grupo era de 34% em agosto e agora subiu para 41%. Os que acham que está mais difícil eram 55% e agora são 49%. Para 4% (5%), ficou igual.

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De forma geral, 48% (46%) responderam que a economia piorou nos últimos 12 meses. Para 29% (30%) ficou do mesmo jeito e 21% (22%) acham que melhorou.

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