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Os Correios enfrentam uma crise financeira sem precedentes em 2025, com um prejuízo acumulado de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre, valor que já supera o rombo registrado em todo o ano anterior, de R$ 2,6 bilhões. Esse resultado negativo explícita problemas estruturais de gestão, além da falta de visão estratégica da estatal para competir em um mercado de entregas cada vez mais dinâmico e tecnologicamente avançado.

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No primeiro semestre de 2025, a receita dos Correios caiu 9,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 8,9 bilhões, enquanto as despesas administrativas e financeiras dispararam para R$ 13,4 bilhões. Caso o ritmo negativo persista, o rombo poderá alcançar a alarmante cifra de R$ 8 bilhões até o final do ano, o que pode obrigar o governo a realizar aportes bilionários, custeados pelo contribuinte, para assegurar o funcionamento básico da empresa, incluindo o pagamento de salários.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou preocupação com a situação e acompanha o caso junto a outros órgãos governamentais, embora tenha evitado confirmar repasses de recursos devido às limitações orçamentárias. Nas últimas semanas, o Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou uma investigação aprofundada sobre as finanças da estatal, que será conduzida pelo ministro Bruno Dantas.

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A crise dos Correios é resultado de um ciclo negativo com uma estrutura administrativa inchada. Entre janeiro e março de 2025, o valor gasto com precatórios subiu 192%, chegando a R$ 389 milhões, frente a R$ 133 milhões em 2024.

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A situação levou à renúncia do presidente Fabiano Silva dos Santos em julho de 2025, após desgaste político e dificuldades em implementar uma estratégia eficaz para a recuperação. Seu substituto, Emmanoel Schmidt Rondon, ex-funcionário do Banco do Brasil, assumiu o comando da empresa com o desafio de conduzir um programa de recuperação que inclui venda de imóveis, programa de demissão voluntária (PDV) com adesão de 3.500 funcionários, e a tentativa de diversificar receitas com o lançamento de um marketplace.

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Especialistas apontam que os Correios perderam competitividade e eficiência frente ao crescimento acelerado do setor de e-commerce e à concorrência de grandes transportadoras privadas que são bem geridas e buscam corte de gastos e eficiência, algo que a estatal dos Correios passa longe. As empresas logisticas privadas que otimizam custos e buscam eficiência e qualidade ao cliente dominam 71% do mercado de encomendas. A estatal ainda mantém o monopólio sobre as entregas de cartas, mas teme perder ainda mais espaço no segmento de encomendas, onde agilidade e tecnologia e qualidade de serviços são cada vez mais determinantes.

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Diante do quadro, soluções como parcerias público-privadas são apontadas como alternativas possíveis para investimentos, já que a privatização enfrenta barreiras políticas e só conseguiria ser implementada no longo prazo. O governo Lula não abre mão das Estatais, são cabide de emprego para seus aliados políticos. Além de fonte de renda para apoiadores, através de contratos e publicidade.

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O aparelhamento dos Correios feito pelo governo Lula

Os Correios esperam socorro do contribuinte devido à grave crise financeira que a empresa enfrenta em 2025, com um prejuízo recorde de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre, superando o rombo de todo o ano anterior, que foi de R$ 2,6 bilhões. Essa situação crítica resulta da queda de 9,5% na receita em relação ao mesmo período de 2024, totalizando R$ 8,9 bilhões, e do aumento exponencial das despesas administrativas e financeiras, que chegaram a R$ 13,4 bilhões.

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Esse desequilíbrio financeiro é agravado por problemas de gestão, aparelhamento político e uma falta de visão estratégica para se adaptar a um mercado de entregas em rápida transformação e com concorrência crescente. As despesas fixas, como custos com pessoal, infraestrutura e manutenção, permanecem altas mesmo diante da redução da demanda, dificultando a flexibilização orçamentária.

O déficit crescente poderá exigir aportes governamentais através de dinheiro de impostos em torno de R$ 20 bilhões para cobrir despesas básicas, como pagamento de salários, pois o governo Lula ainda não dispõe de espaço no orçamento para injetar recursos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressa preocupação, mas evita confirmar repasses devido à situação fiscal apertada.

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