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Berkshire Hathaway concluiu a saída de seu investimento de capital na BYD e, após a companhia de Warren Buffett confirmar a informação, foi a vez da fabricante de veículos elétricos falar sobre a venda dos papéis pelo “Oráculo de Omaha”.

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Segundo uma publicação do executivo de relações públicas da companhia chinesa, Li Yunfei, na rede social Weibo, a Berkshire Hathaway começou a reduzir gradualmente sua participação nas ações da empresa em agosto de 2022.

“Investir em ações envolve comprar e vender, o que é completamente normal…”, afirmou na publicação.

O executivo da BYD também agradeceu Warren Buffett e Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway que faleceu em 2023, por acreditarem na empresa.

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“Somos gratos pelo reconhecimento de Charlie Munger e Warren Buffett à BYD, bem como pelo investimento, apoio e companheirismo nos últimos 17 anos… Louvados sejam todos os que acreditam nisso há muito tempo!”

A venda das ações da BYD e a visão de Warren Buffett
Em agosto de 2022, Berkshire Hathaway começou a reduzir a posição de 225 milhões de ações que comprou em 2008 por US$ 230 milhões.
Isso ocorreu após um aumento de 41% no valor da posição durante o segundo trimestre daquele ano, passando para US$ 9 bilhões.

Já em junho do ano passado, a Berkshire havia vendido quase 76% de sua participação, ficando com pouco menos de 5% das ações em circulação da BYD.

Ao cruzar abaixo desse nível, a holding de Warren Buffett não precisou mais divulgar vendas subsequentes, de acordo com as regras da bolsa de valores de Hong Kong.

No entanto, o relatório financeiro do primeiro trimestre da Berkshire Hathaway Energy, a subsidiária que detinha as ações, listava o valor do investimento como zero em 31 de março.

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Um porta-voz da Berkshire confirmou em 19 de setembro que toda a posição da BYD foi de fato vendida.

Buffett não explicou em detalhes por que a Berkshire começou a vender os papéis. Porém, em 2023, ele disse em entrevista à CNBC que a BYD é uma “empresa extraordinária, mas acho que encontraremos coisas para fazer com o dinheiro com as quais me sentirei melhor”.

BYD em declínio e queda da demanda global

Saturação Global do Mercado

  • Com o aumento da oferta mundial de veículos, há uma redução na demanda global por novos carros.
  • Muitos mercados já estão saturados, dificultando a expansão da BYD e outras montadoras chinesas.

Riscos Financeiros na Cadeia de Suprimentos

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  • Há sinais de instabilidade financeira entre fornecedores, com empresas assinando compromissos formais para manter pagamentos em dia — o que pode indicar risco de calote.
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Esses fatores combinados colocam a BYD em uma posição delicada: embora seja líder em veículos eletrificados, o modelo de crescimento acelerado baseado em subsídios e produção em massa está mostrando suas limitações. A empresa precisará ajustar sua estratégia para evitar impactos mais profundos.

Queda nos Lucros

  • A BYD registrou sua primeira queda de lucros em três anos no segundo trimestre de 2025.
  • A retração nas vendas já dura três meses consecutivos, indicando uma possível crise estrutural.

Excesso de Produção

  • A China incentivou fortemente a indústria automotiva, levando a uma superprodução.
  • A BYD tinha como meta vender 5,5 milhões de veículos em 2025, mas deve ficar mais de 1 milhão abaixo dessa meta.
  • O excesso de carros no mercado interno levou à exportação em massa para países como Rússia, Ásia Central e Oriente Médio, muitas vezes com preços abaixo do valor real (dumping automotivo).

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Guerra de Preços e Concorrência

  • A superprodução gerou uma guerra de preços entre montadoras chinesas, com descontos agressivos para escoar estoques.
  • Isso pressiona os concorrentes globais e gera incertezas nos mercados internacionais, especialmente na Europa e nos EUA.
  • Saturação Global do Mercado
  • Com o aumento da oferta mundial de veículos, há uma redução na demanda global por novos carros.
  • Muitos mercados já estão saturados, dificultando a expansão da BYD e outras montadoras chinesas.
  • Riscos Financeiros na Cadeia de Suprimentos
  • Há sinais de instabilidade financeira entre fornecedores, com empresas assinando compromissos formais para manter pagamentos em dia — o que pode indicar risco de calote.

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