Uma reportagem do jornal britânico The Guardian publicada em 21 de setembro, revelou que moradores da cidade de Belém, no Pará, estão sendo despejados de suas casas para dar lugar à acomodação dos participantes da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que em 2025 acontece na Amazônia. A matéria destaca que famílias carentes, muitas delas em situação de vulnerabilidade social, têm sido removidas sem o devido suporte ou solução habitacional adequada.
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Segundo a publicação, essas ações ocorrem em meio à preparação para receber autoridades, diplomatas e ativistas que participam do evento internacional, que tem como palco principal o compromisso global com o clima e a preservação da floresta amazônica. O despejo desses moradores, no entanto, gera críticas e denúncias acerca do tratamento das populações locais, que acabam vitimadas pelas exigências de infraestrutura e acomodação do evento global.
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O The Guardian aponta para um paradoxo entre a defesa ambiental e o desrespeito aos direitos humanos observados nesses despejos, indicativo das tensões enfrentadas em grandes eventos mundiais realizados em áreas com populações tradicionais e de baixa renda.
O caso em Belém se insere no debate sobre a necessidade de políticas que conciliem o desenvolvimento, a realização de eventos internacionais de grande porte e o respeito às comunidades locais.
Autoridades locais inicialmente negaram informações sobre os despejos, mas posteriormente confirmaram que ações semelhantes ocorreram em áreas específicas da cidade, justificando-as como procedimentos necessários para garantir a segurança e logística do evento COP30. As organizações de direitos humanos, porém, afirmam que os moradores não receberam assistência adequada, e que o impacto social dessas medidas será severo.
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A repercussão internacional da denúncia feita pelo The Guardian coloca em evidência as série de desrespeitos a Constituição do Brasil por parte de autoridades brasileiras na gestão Lula. Judiciário e legislativos permanecem calados e coniventes satisfeitos com as emendas parlamentares pagas com dinheiro de impostos.
