O Goldman Sachs elevou seu preço-alvo de 12 meses para a Nvidia de US$ 200 para US$ 210, citando perspectivas de lucros mais fortes e investimentos estratégicos vinculados à OpenAI.
O banco reiterou sua classificação de Compra para a ação, observando que as parcerias e participações acionárias da Nvidia em grandes players de inteligência artificial poderiam reforçar sua posição dominante no ecossistema de IA.
“Mantemos a classificação de Compra para a Nvidia,” afirmou o Goldman Sachs, acrescentando que seu preço-alvo é “baseado em um múltiplo P/L inalterado de 35x aplicado à nossa estimativa normalizada de LPA de US$ 6,00 (acima dos US$ 5,75 anteriores).”
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Os analistas disseram que os recentes investimentos estratégicos e parcerias da Nvidia com a OpenAI e outros “geraram debate entre investidores sobre a natureza dos acordos e até que ponto os investimentos em ações da Nvidia poderiam ser reciclados pelos investidos como gastos em GPUs, reconhecidos pela Nvidia como receita ’circular’.”
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O Goldman Sachs alertou que tal receita “poderia ser dilutiva para o múltiplo da NVDA”, especialmente quando os clientes não são autofinanciados.
No entanto, o banco disse que vê essas movimentações como “estratégicas”, argumentando que os investimentos da Nvidia “reforçam o mercado para o ecossistema de software CUDA da Nvidia entre desenvolvedores” e atuam como um “mecanismo de sinalização” de confiança na escala da oportunidade de IA.
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O Goldman Sachs afirmou que a sustentabilidade dos gastos de infraestrutura da OpenAI “dependerá cada vez mais de financiamento por ações e dívidas”, potencialmente atingindo “até cerca de US$ 75 bilhões somente em 2026.”
O banco acrescentou que projetos como o levantamento de dívida de US$ 18 bilhões da Oracle para apoiar a OpenAI “parecem estar ganhando forte tração no mercado.”
No geral, o Goldman Sachs disse que permanece “confortável com o risco/retorno, já que os negócios ’circulares’ representam menos de ~15% da receita em 2027E”, destacando uma “forte trajetória de crescimento de clientes principais e não tradicionais.”
