Na noite de segunda-feira (6), o presidente da Argentina, Javier Milei, realizou um evento de lançamento de seu livro. Sob gritos de “Milei amigo, el pueblo estás comtigo”, ele foi recebido.
O livro e o espetáculo
O evento começou com uma apresentação musical e um vídeo institucional exaltando a trajetória de Milei. Em seguida, o presidente subiu ao palco para discursar por cerca de uma hora, defendendo o capitalismo e criticando o que chama de “casta política”.
Ele também fez uma leitura pública de trechos do livro, que reúne reflexões econômicas e ideológicas sobre o papel do Estado e os modelos de desenvolvimento.
O lançamento de “A Construção do Milagre”, livro publicado pela editora Hojas del Sur e que descreve as medidas econômicas do governo Milei desde que ele chegou à Casa Rosada, em dezembro de 2023, ocorreu com um show na Movistar Arena, em Buenos Aires.
O presidente argentino cantou músicas de rock e antes de entoar uma delas, prestou homenagem a Bolsonaro, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao senador colombiano Miguel Uribe e ao influenciador conservador americano Charlie Kirk.
“Tentaram assassinar Jair Bolsonaro, tentaram assassinar esse gigante mundial, Donald Trump, assassinaram Uribe e recentemente tiraram a vida do nosso querido Charlie Kirk. Isto é para você, Charlie, de um grande fã”, disse o presidente argentino.
“Charlie percorreu campi universitários, propunha o debate, não suportaram isso e tiveram que matá-lo. Podem tê-lo matado fisicamente, mas Charlie vive em cada um de nós”, afirmou Milei.
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Kirk foi assassinado quando participava de um evento numa universidade no estado de Utah em setembro.
Já Uribe, que era pré-candidato do partido conservador Centro Democrático para a eleição presidencial colombiana de 2026, morreu no hospital em agosto, dois meses após ter sido alvo de um atentado a tiros em Bogotá.
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Críticas à imprensa e à oposição
Milei também atacou veículos de comunicação que, segundo ele, tentam deslegitimar seu governo e distorcer suas propostas.
Ele acusou setores da imprensa de promover uma narrativa de “ódio contra a direita” e afirmou que continuará enfrentando o sistema com “coragem e convicção”.
