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Faltando pouco para o início da COP30, surge um debate intenso sobre quais temas realmente merecem prioridade nas negociações climáticas.

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O diplomata tanzaniano Richard Muyungi, presidente do Grupo Africano de Negociações, afirmou que não é apropriado discutir veículos elétricos ou hidrogênio verde quando regiões inteiras do continente africano carecem de acesso confiável confiável à eletricidade básica.

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Muyungi destacou que cerca de 685 milhões de pessoas na África (o equivalente a 45% da população do continente, com 80% desse grupo concentrado na África Subsaariana) vivem sem eletricidade.

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Segundo ele, garantir energia básica deveria estar no centro das discussões climáticas.

Durante os preparativos da conferência, o diplomata também criticou a escolha de Belém (Pará, Brasil) como sede da COP30, apontando problemas de infraestrutura hoteleira e custos elevados.

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Ele chegou a liderar uma carta, enviada ao presidente Lula e ao secretário-geral da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, sugerindo uma mudança parcial da localização do evento.

O governo brasileiro manteve a escolha de Belém como sede, mas, conforme reportado, instituiu uma força-tarefa para resolver falhas identificadas.

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Também elevou o auxílio diário da ONU para as delegações de países em desenvolvimento, de US$144 para US$197.

Muyungi reconheceu parte dessas medidas, mas afirmou que a falta de apoio financeiro ainda limita a participação de países africanos.

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