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A semana de 7 a 11 de outubro de 2025 foi marcada por forte volatilidade nos mercados financeiros globais. No Brasil, o Ibovespa recuou diante de tensões fiscais e ruídos políticos, enquanto o dólar se valorizou frente ao real. No cenário internacional, criptomoedas sofreram quedas expressivas e o ouro manteve estabilidade em meio a tensões geopolíticas. A seguir, confira a análise completa dos principais ativos e os eventos econômicos que influenciaram seus desempenhos.

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Ibovespa: Pressão Fiscal e Aversão ao Risco

  • Fechamento: 141.356,43 pontos
  • Variação semanal: -1,57%
  • Volume negociado: R$ 24,37 bilhões
  • Variação no mês: -3,34%
  • Variação no ano: +17,52%

O principal índice da bolsa brasileira foi pressionado por preocupações com o arcabouço fiscal, críticas públicas à política monetária do Banco Central e dados fracos de atividade econômica. A queda foi puxada por ações de bancos, consumo e exportadoras, refletindo o aumento da aversão ao risco.

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Principais Ações Brasileiras (Blue Chips)

AçãoCotação (R$)Variação Semanal
Petrobras PN30,76+0,13%
Petrobras ON32,94+0,18%
Vale ON58,76-1,39%
Itaú Unibanco PN37,05-1,91%
Bradesco PN16,72-1,65%
Ambev ON11,70-1,27%
Itaúsa PN10,96-1,80%

As ações da Petrobras se mantiveram estáveis com leve alta, sustentadas pela valorização do petróleo. Já os papéis da Vale recuaram com a queda do minério de ferro, influenciada por dados fracos da China. Bancos e empresas de consumo sofreram com o aumento dos juros futuros e menor perspectiva de crescimento.

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Dólar: Alta com Fuga de Capital do Brasil

Cotação final: R$ 5,53

  • Variação semanal: +1,52%

A moeda americana se valorizou frente ao real impulsionada por fatores internos — como o risco fiscal brasileiro — e externos, como o aumento da emissão de Treasuries nos EUA e a alta dos juros americanos. Investidores buscaram proteção cambial diante da instabilidade política e econômica.

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Criptomoedas: Forte Queda com Menor Apetite por Risco

  • Bitcoin (BTC): US$ 112.437,22 | Queda semanal: -7,5%
  • Ethereum (ETH): US$ 3.839,70 | Queda semanal: -11,6%

As criptomoedas sofreram com o aumento dos rendimentos dos Treasuries e a revisão para baixo das projeções de crescimento global pelo FMI. O movimento reforçou a cautela dos investidores e reduziu o apetite por ativos voláteis.

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Ouro: Estabilidade com Tendência de Alta

  • Tendência: Leve alta
  • Motivo: Busca por segurança diante de tensões geopolíticas

O ouro se manteve estável, com leve valorização, sustentado por conflitos diplomáticos no Mar do Sul da China e pela escalada das guerras em Gaza e Ucrânia. O metal precioso continua sendo um dos principais ativos de proteção em momentos de incerteza.

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Fatores Econômicos e Políticos que Influenciaram o Mercado

Brasil

  • 7/10 – Impasse sobre o arcabouço fiscal: Discussões no Congresso sobre flexibilizações nas metas fiscais aumentaram o risco percebido.
  • 8/10 – Tensão entre Banco Central e Executivo: Críticas públicas à política monetária geraram ruído institucional.
  • 9/10 – Leilões de títulos públicos com baixa demanda: Tesouro enfrentou dificuldades para rolar dívida, elevando os juros futuros.
  • 10/10 – Dados fracos de atividade: Indicadores como vendas no varejo e produção industrial vieram abaixo do esperado.

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Internacional

  • 7/10 – Emissão de Treasuries nos EUA: Leilão de T-notes com alta demanda elevou os rendimentos e fortaleceu o dólar.
  • 7/10 – Dados da China abaixo do esperado: Exportações e crédito desaceleraram, afetando commodities como minério de ferro.
  • 7/10 – Revisão do FMI: Projeção de crescimento global foi reduzida para 3%, aumentando a cautela nos mercados.
  • 7/10 – Tensões no Mar do Sul da China: Escalada diplomática entre China, Filipinas e EUA elevou o risco geopolítico.

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A semana foi marcada por uma combinação de fatores internos e externos que ampliaram a volatilidade dos mercados. O Brasil enfrentou desafios fiscais e políticos que pressionaram o Ibovespa e o real, enquanto o cenário internacional trouxe riscos adicionais com tensões geopolíticas e desaceleração econômica. Investidores devem manter atenção redobrada às próximas decisões de política monetária e aos desdobramentos fiscais no Brasil.

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