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O grupo terrorista Hamas iniciou o cumprimento do acordo de Paz liderado pelo presidente americano Donald Tump e libertou nesta segunda-feira (13) os últimos 20 reféns israelenses vivos que permaneciam em cativeiro na Faixa de Gaza, uma notícia que provocou cenas de muita emoção e alegria entre a multidão reunida em Tel Aviv.

As autoridades israelenses anunciaram o retorno de um primeiro grupo de sete reféns antes das 10h00 locais (4h00 de Brasília). Os sequestrados foram entregues à Cruz Vermelha, que os transportou até o Exército israelense.

Para a liberação dos reféns Israel precisou entrega 2000 terroristas presos, entre eles 250 condenados a prisão perpétua.

O segundo grupo de 13 reféns foi libertado pouco depois e o Exército confirmou que foram entregues pela Cruz Vermelha.

Esperamos 738 dias para dizer isso: bem-vindos à casa”, escreveu na rede social X o Ministério das Relações Exteriores de Israel, no quarto dia de cessar-fogo.

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Os 20 libertados foram sequestrados por terroristas islamistas no massacre do Hamas de 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que desencadeou a guerra em Gaza. Dia em que milhares de pessoas de diferentes nações e crenças religiosas foram assassinados em um ataque brutal, com direito a bebes queimados nos fornos das próprias casas pelos terroristas.

Após o anúncio da libertação, milhares de pessoas reunidas em uma praça de Tel Aviv, rebatizada como Praça dos Reféns, explodiram em gritos, abraços e lágrimas de emoção.

“É um dia lindo, que aguardávamos há dois anos, apesar da tristeza por aqueles que não voltam e pelos quase 2.000 mortos da guerra”, disse à AFP Ronny Edry, um professor de 54 anos.

A libertação ocorreu poucas horas antes da Cúpula sobre Gaza, que acontecerá na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, com a presença do presidente americano Donald Trump, que primeiro visita Israel, e outros líderes mundiais.

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A primeira fase do acordo de trégua entre Israel e Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira, contempla a troca dos últimos reféns israelenses em Gaza – 20 vivos e 28 mortos – por quase 2.000 prisioneiros terroristas detidos em prisões israelenses.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recebeu nesta segunda-feira na pista do aeroporto de Tel Aviv o presidente dos Estados Unidos, idealizador de um plano em 20 pontos que possibilitou o cessar-fogo e a libertação dos reféns.

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Israel não acredita que todos os corpos dos reféns mortos sejam devolvidos nesta segunda-feira e espera que “um organismo internacional ajude a localizar os reféns mortos que não serão entregues”, declarou a porta-voz de Netanyahu, Shosh Berosian.

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Durante a viagem no avião presidencial Air Force One, Trump insistiu que “a guerra (em Gaza) terminou”.

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Netanyahu afirmou que Israel alcançou “vitórias enormes” na guerra contra o Hamas em Gaza, mas advertiu que “a luta não terminou”.

Depois de Israel, onde deve discursar no Parlamento, Trump viajará a Sharm el-Sheikh para presidir, ao lado do homólogo egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, uma Cúpula sobre Gaza, que contará com a presença de líderes de quase 20 países e do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

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A governança da Faixa de Gaza, devastada por dois anos de guerra, será um dos desafios.

Os países mediadores do acordo de cessar-fogo em Gaza deverão assinar um documento para garantir sua execução, indicou uma fonte diplomática, segundo a qual o acordo seria firmado por “Estados Unidos, Egito, Catar e provavelmente Turquia”.

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Netanyahu deve comparecer à reunião. O Hamas não enviará representantes porque, afirmou, atua por meio de seus mediadores, Catar e Egito. O presidente palestino, Mahmud Abbas, estará em Sharm el-Sheikh, informou o presidente da França, Emmanuel Macron.

Após a retirada progressiva do Exército israelense, que controla 53% da Faixa, o plano americano prevê uma fase posterior na qual o Hamas será excluído da administração de Gaza, território que os terroristas governam e aterrorizam desde 2007. O acordo também contempla a destruição do arsenal do grupo islamista.

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O plano determina que o governo será confiado a “um comitê palestino tecnocrático e apolítico, sob a supervisão e controle de um novo organismo internacional de transição” dirigido por Trump.

Em Gaza, muitos palestinos seguiram para os mercados, onde os preços dos produtos básicos caíram após a promessa israelense de um alívio ao bloqueio do território.

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A guerra em Gaza começou após o massacre do Hamas em outubro de 2023, que matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses. O Hamas usa os palestinos de Gaza como escudo para conseguir seu objetivos políticos e ideológicos.

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