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O JPMorgan Chase (JPMC34) prometeu direcionar US$ 1,5 trilhão para indústrias que fortalecem a segurança econômica e a resiliência dos Estados Unidos nos próximos 10 anos — uma iniciativa que vai investir bilhões de dólares em empresas e contratar banqueiros e outros profissionais.

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A campanha vai aumentar o volume de capital, recursos e pessoal que o maior banco dos EUA já dedica a diversos setores, como minerais de terras raras, precursores farmacêuticos e robótica, além de empreendimentos que desenvolvem tecnologias de defesa, aeroespacial e energia, como drones, armazenamento de baterias e resiliência da rede elétrica.

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O JPMorgan estimou que o esforço adicionará até US$ 500 bilhões ao que já teria fornecido de qualquer forma.

O CEO Jamie Dimon está lançando a iniciativa em meio a tensões comerciais entre Washington e Pequim. Na semana passada, o presidente Donald Trump prometeu impor uma tarifa de 100% sobre produtos chineses após a China anunciar controles mais rígidos sobre a exportação de itens que usam até traços de certos minerais de terras raras, além de equipamentos e tecnologias para processá-los.

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“Ficou dolorosamente claro que os Estados Unidos permitiram que se tornassem excessivamente dependentes de fontes não confiáveis de minerais críticos, produtos e manufatura — todos essenciais para nossa segurança nacional”, disse Dimon em um comunicado nesta segunda-feira (13), anunciando a meta do banco. “Precisamos agir agora.”

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Dimon, 69 anos, tem se manifestado mais abertamente sobre a segurança dos EUA nos últimos anos. O país depende demais de potenciais adversários para produtos militares críticos, escreveu ele em uma carta aos acionistas em maio, citando especificamente a China. Em 2023, afirmou que as cadeias de suprimentos dos EUA para produtos e materiais críticos “devem ser domésticas ou abertas apenas a aliados ou parceiros completamente confiáveis.”

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Além de empréstimos e investimentos diretos, há várias formas pelas quais grandes bancos de investimento podem financiar indústrias sem usar seu próprio capital. Isso pode incluir a condução de vendas de ações ou títulos, ou o arranjo de financiamentos de terceiros. O JPMorgan disse que a meta de US$ 1,5 trilhão incluirá financiamentos que a empresa facilitar. A iniciativa envolverá sua área de gestão de ativos e patrimônio, que administra investimentos de clientes.

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“Isso não é filantropia. É 100% comercial”, disse Dimon na segunda-feira durante uma teleconferência para discutir o anúncio. “Vamos usar nossos recursos de pesquisa, banqueiros e investidores para vasculhar os Estados Unidos e talvez o mundo em busca de novas oportunidades.”

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No ano passado, o JPMorgan concedeu crédito e captou capital totalizando US$ 2,8 trilhões..

Dentro da nova iniciativa, o banco fará investimentos em ações e capital de risco de até US$ 10 bilhões para ajudar certas empresas a expandir, inovar ou acelerar a manufatura estratégica. A empresa também disse que defenderá políticas que apoiem esses esforços.

Dimon afirmou que o JPMorgan contratará uma equipe de investimentos, além de banqueiros dedicados “que possam lidar não apenas com as melhores empresas do mundo, mas também com governos.”

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