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O aluguel residencial no Brasil subiu 0,55% em setembro de 2025, acumulando uma alta de 7,4% no ano, segundo o Índice FipeZAP, divulgado com base em dados de 36 cidades brasileiras. Apesar de representar uma desaceleração em relação ao aumento de 0,66% registrado em agosto, a variação permanece acima da inflação oficial medida pelo IPCA, que foi de 0,48% em setembro, e também supera o IGP-M, índice tradicionalmente usado para reajuste de aluguéis, que ficou em 0,42% no mês.

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Variação por tipo e região

Imóveis com três dormitórios tiveram o maior aumento de preço, subindo 0,74% em setembro, enquanto residências com quatro ou mais dormitórios apresentaram alta mais modesta, de 0,10%. Das capitais monitoradas, 27 tiveram aumento nos preços dos aluguéis. Entre as maiores altas estão Aracaju (+5,11%), Salvador (+2,20%) e Teresina (+2,10%). Em contrapartida, cidades como Campo Grande, São Luís, Manaus, Maceió e Goiânia registraram quedas nos valores médios de locação no mês.

No Sul do país, tanto Porto Alegre quanto Curitiba tiveram aumentos expressivos, enquanto as capitais do Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro, registraram variações mais discretas, de 0,18% e 0,19%, respectivamente.

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Impacto econômico e perspectivas

Esse aumento na locação residencial reflete uma demanda crescente por imóveis para alugar, motivada principalmente pelos juros elevados, que dificultam o acesso ao crédito imobiliário e desestimulam a compra da casa própria. Com a inflação controlada e a possibilidade de redução das taxas de juros até o final do ano, espera-se que o mercado residencial continue valorizado, porém com crescimento mais moderado.

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O preço médio do aluguel no país atingiu R$ 50,03 por metro quadrado em setembro de 2025, com cidades como Barueri, São Paulo e Belém figurando entre as mais caras.

Considerações para locatários e investidores

Para os locatários, o cenário indica a necessidade de planejamento financeiro reforçado diante da elevação dos aluguéis e da dificuldade para aquisição de imóveis. Já para investidores e proprietários, o ambiente de valorização dos aluguéis pode representar oportunidade de rendimento, mas exige atenção a oscilações regionais e perfil do imóvel.

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