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Enquanto Nicolás Maduro se protege em bunkers subterrâneos, camponeses venezuelanos são convocados a lutar com facões contra uma possível intervenção dos EUA — uma estratégia que escancara a coerção e o abandono da população pelo regime.

A crise venezuelana atingiu um novo patamar de tensão em 2025, com relatos de que o presidente Nicolás Maduro se refugiou em um bunker de segurança máxima diante da movimentação militar dos Estados Unidos na região. Enquanto isso, líderes chavistas conclamam o povo — especialmente camponeses — a se armar com facões e resistir, revelando uma política de coerção disfarçada de patriotismo.

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Maduro em segurança máxima

Segundo o portal CM7 Brasil, Maduro foi transferido para um bunker após uma operação militar norte-americana envolvendo drones e aeronaves em bases estratégicas como Porto Rico, Panamá e Colômbia. A localização exata do abrigo não foi divulgada, mas há indícios de que o bunker subterrâneo esteja ligado ao Aeroporto Internacional de Maiquetía, com capacidade para abrigar até 150 pessoas por meses, segurança cubana e reservas de oxigênio.

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Camponeses como linha de frente

Enquanto o alto escalão se protege, Diosdado Cabello — número dois do chavismo — fez um discurso inflamado em La Guaira, empunhando um facão e afirmando que “quem tentar entrar aqui vai enfrentar um camponês com um facão na mão”. A fala, embora simbólica, reflete uma política real de mobilização popular:

  • Civis são convocados a integrar milícias bolivarianas.
  • Jovens são pressionados a participar de treinamentos militares improvisados.
  • O acesso a alimentos e serviços básicos é condicionado à lealdade ao regime.

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Silêncio imposto

  • Mais de 7,7 milhões de venezuelanos já deixaram o país desde o início da crise, segundo a ONU.
  • A inflação ultrapassa 300% ao ano, tornando alimentos e medicamentos inacessíveis.
  • Cerca de 80% da população vive abaixo da linha da pobreza, segundo a ENCOVI (Pesquisa Nacional de Condições de Vida).

A Venezuela vive uma realidade em que o povo é convocado ao sacrifício enquanto a elite se esconde. A coerção não se dá apenas pela força, mas pela dependência econômica e pelo medo. Denunciar é perigoso — resistir, ainda mais.

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