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Durante encontro com Lula na Malásia, Trump elogia Bolsonaro e critica punições ao ex-presidente brasileiro

Em um episódio diplomático marcado por declarações inesperadas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a elogiar o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro durante a 47ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), realizada em Kuala Lumpur, Malásia, neste domingo, 26 de outubro de 2025.

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O comentário ocorreu momentos antes de Trump se reunir com o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Questionado por jornalistas sobre o impacto das condenações de Bolsonaro nas relações comerciais entre os dois países, Trump foi direto: “Gosto de Bolsonaro. Ele é bom sujeito. Ficamos incomodados com as penas impostas a Bolsonaro”. Quando questionado se este assunto seria uma condição da negociação ele encerrou o assunto dizendo aos jornalistas, “Isso não é da conta de vocês”.

Jornalistas não direcionaram perguntas a Lula, apenas a Trump.

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A reunião entre Trump e Lula, a primeira desde o retorno do republicano à Casa Branca, teve como foco principal a discussão sobre tarifas comerciais impostas ao Brasil. Segundo o Itamaraty, o nome de Bolsonaro foi mencionado apenas uma vez, de forma circunstancial. Lula teria respondido destacando que o ex-presidente foi julgado conforme as regras do sistema judicial brasileiro, sem interferência política.

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O encontro não constava na agenda pública de Lula, uma decisão estratégica do Palácio do Planalto para evitar exposição em caso de cancelamento. Antes da reunião, Trump sinalizou disposição para negociar as tarifas, afirmando que o impasse poderia ser resolvido “muito rapidamente”. A responsabilidade pelas tratativas foi delegada ao secretário de Estado, Marco Rubio, e ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicando que o governo norte-americano vê as sanções econômicas como de natureza política.

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O diálogo entre os dois líderes ocorre em um contexto diplomático delicado. Dias antes, Lula havia criticado o suposto protecionismo dos EUA e mencionado a Venezuela durante visita à Indonésia, o que gerou desconforto na Casa Branca. Ainda assim, Trump demonstrou interesse em estreitar laços comerciais com o Brasil, desde que “certas circunstâncias” sejam atendidas. Rubio reforçou essa posição ao afirmar que seria mais vantajoso para o Brasil fortalecer sua parceria com Washington do que com Pequim.

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As declarações de Trump sobre Bolsonaro, feitas na presença de Lula, adicionam uma camada de tensão às relações entre os dois países, ao mesmo tempo em que revelam os bastidores políticos que influenciam acordos comerciais internacionais.

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