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Agenda de mercado da semana tem balanços e questões fiscais, jurídicas e geopolítica

Agenda Internacional dos Mercados para a Semana
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A semana com poucos dados econômicos a serem divulgados no período, mas de grande relevância, o presidente dos EUA estará no centro das atenções.

Donald Trump viaja à Ásia — primeiro à Malásia, para a Cúpula da Asean —, onde encontrou com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo (26). No entanto, a conversa bilateral pela segunda vez não resultou em nenhuma acordo, nem mesmo em suspensão temporária das tarifas para aliviar a situação dos brasileiros.

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A reunião mais aguardada deve ocorrer na quinta-feira (30), na Coreia do Sul, durante a cúpula da Apec. Depois de meses de adoção de tarifas, troca de acusações e recuos, Trump vai se reunir com Xi Jinping, presidente da China. Em pauta, as tarifas recíprocas implementadas entre os dois países e uma nova agenda comercial, tendo como pano de fundo um reequilíbrio macroeconômico global — com a China buscando elevar o consumo, mas hesitante em diminuir os investimentos; e os EUA buscando elevar os investimentos.

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A torcida dos investidores é para que, ao menos, uma trégua seja alcançada, cessando as trocas de acusações que alimentam a volatilidade nos mercados. Neste domingo China e EUA anunciaram um pré-acordo sobre terras raras e também a suspensão bilateral das tarifas entre ambos os país, até que todas as negociações sejam concluídas.

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Com esta notícia, o sentimento de apetite ao risco deve se sobressair, estabelecendo as bases para o rali de fim de ano. Caso esse cenário se concretize, ele se somaria à flexibilização monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que recebeu sinal verde para cortar a taxa de juros em 25 pontos-base na reunião de quarta-feira.

Os investidores já se anteciparam, apostando que cortes adicionais de 0,25 ponto percentual também serão realizados nas reuniões de dezembro e janeiro. A grande dúvida é se o Fed encerrará o quantitative tightening (QT), programa de redução do balanço do banco central que, em última instância, retira liquidez do mercado e exerce efeito semelhante ao de juros elevados. Com as reservas bancárias abaixo de US$ 3 trilhões e alguns bancos regionais sob desconfiança de risco de crédito, é provável que, ao menos, o Fed apresente um cronograma para encerrar o QT.

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A semana teria uma extensa bateria de dados nos EUA se não fosse a paralisação do governo. A primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre seria divulgada na quinta-feira, e o índice de inflação preferido do Fed (PCE), na sexta.

Em outras regiões, as atenções dos investidores se voltam para a Zona do Euro, o Japão e a Argentina. Os dois primeiros têm decisão sobre a taxa de juros marcada para quinta-feira (30), com expectativa de manutenção e dúvidas em relação aos próximos passos. O Banco Central Europeu (BCE) pode sinalizar a continuidade da taxa atual na reunião de dezembro, enquanto o Banco do Japão (BoJ) pode indicar uma alta nas taxas em sua última reunião do ano, também em dezembro.

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Já a Argentina realiza eleições legislativas de meio de mandato neste domingo, quando dois terços das vagas na Câmara dos Deputados e um terço do Senado serão renovados. O cenário-base é que o partido do presidente Javier Milei obtenha cerca de 35% das cadeiras no Congresso, segundo o BTG Pactual. Um número inferior a esse pode pressionar os ativos argentinos na segunda-feira, enquanto um percentual maior de cadeiras governistas pode impulsionar um rali. Até o momento, o que se sabe é que o país teve recorde de abstenções de votos, o resultado segue sendo contabilizado.

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Por fim, no Brasil, a atenção dos investidores se voltará aos dados do mercado de trabalho de setembro e as tensões fiscais e jurídicas com investidores internacional afirmando sobre a insegurança jurídica do Brasil no caso Netflix que acabou derrubando as ações em 10%.

O mercado avaliará se a taxa de desemprego permanece na mínima histórica mais isso sem contar todas os beneficiários do bolsa família que não entraram na conta de desempregados — ou se começa a surgir um distensionamento, o que pode favorecer as expectativas de inflação para 2027 convergirem para o centro da meta de 3% ao ano nas próximas semanas, o que pode confirmar o primeiro corte da taxa Selic na reunião de março do Copom, conforme a expectativa hoje do mercado.

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O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro será divulgado na quinta-feira pelo Ministério do Trabalho, enquanto a taxa de desemprego do mês passado será apresentada pelo IBGE na sexta-feira.

Agenda de balanços corporativos da semana

Segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Neoenergia (NEOE3)
Terça-feira, 28 de outubro de 2025
Intelbras (INTB3)
Hypera (HYPE3)
Visa (V)
UnitedHealth (UNH)
Mondelez (MDLZ)
Paypal (PYPL)
Quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Isa Energia (ISAE4)
d1000 (DMVF3)
Santander Brasil (SANB11)
Profarma (PRFM3)
Bradesco (BBDC4)
Kepler Weber (KEPL3)
Motiva (MOTV3)
Log CP (LOGG3)
Microsoft (MSFT)
Alphabet (GOOGL)
Meta Platforms (META)
Boeing (BA)
Mercado Livre (MELI)
Starbucks (SBUX)
Quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Vale (VALE3)
Multiplan (MULT3)
Gerdau (GGBR4)
Met. Gerdau (GOAU4)
Marcopolo (POMO4)
Ambev (ABEV3)
Telefonica Brasil (VIVT3)
Apple (AAPL)
Amazon.com (AMZN)
Mastercard (MA)
Sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Irani (RANI3)
Exxon Mobil (XOM)
Chevron (CVX)

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