Um relatório recente do Senado Federal acende um alerta preocupante sobre o risco fiscal enfrentado pelo governo Lula em 2025, revelando um cenário de agravamento nas contas públicas e potencial colapso financeiro. O documento aponta uma piora no déficit das contas do governo, com o risco de um rombo de até R$ 30,2 bilhões no ano de 2025, revisando para cima a projeção anterior de déficit, que era de R$ 26,3 bilhões, segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento.
Situação das contas públicas em números
Até setembro de 2025, o déficit primário — diferença entre receitas e despesas, excluindo os juros da dívida — já alcançou R$ 100,9 bilhões, sinalizando um quadro de forte pressão fiscal. Para evitar que o Brasil ultrapasse o limite da meta fiscal, a Instituição Fiscal Independente (IFI) ligada ao Senado alertou que será necessário um ajuste fiscal extra de R$ 27,1 bilhões ainda no último trimestre de 2025.
Além disso, o governo Lula tem registrado gastos extraordinários “fora da meta fiscal” que, entre 2023 e 2025, somam mais de R$ 300 bilhões, incluindo despesas com precatórios e investimentos federais que ficaram fora das regras fiscais habituais, o que intensifica a preocupação com a sustentabilidade das finanças públicas.
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Impactos e alertas de especialistas
O relatório do Senado e os alertas da IFI destacam que a continuidade deste quadro pode levar a um “pouso forçado” da economia já em 2027, com a dívida pública prevista para ultrapassar 84% do PIB até o final de 2026. Este cenário é agravado por políticas fiscais que têm ampliado programas sociais e benefícios, muitas vezes comprometendo a rigidez do arcabouço fiscal.
Especialistas ressaltam a urgência de medidas fiscais rigorosas para evitar crises futuras que podem impactar investimentos e crescimento econômico, reforçando a necessidade de um controle mais estrito dos gastos públicos.
O relatório do Senado evidencia que o governo Lula enfrentará em 2025 um quadro fiscal crítico, com déficit projetado acima de R$ 30 bilhões e déficit primário já ultrapassando R$ 100 bilhões no ano. Para reverter este cenário e cumprir as metas fiscais estabelecidas, será necessário um ajuste urgente de pelo menos R$ 27 bilhões ainda em 2025, sob pena de agravamento da crise fiscal que poderia comprometer a estabilidade econômica do país nos próximos anos.
Esses números são alertas claros que indicam risco elevado para as finanças públicas brasileiras, reforçando a importância da austeridade fiscal e da revisão das políticas econômicas para garantir a sustentabilidade das contas públicas.




















