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A inclusão do julgamento do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) causou surpresa entre ministros da Corte. O processo, que trata de supostas irregularidades na campanha de 2022, foi agendado pela ministra do STF Cármen Lúcia e atual presidente do TSE, para análise sem aviso prévio aos integrantes do tribunal, gerando desconforto nos bastidores.

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O caso envolve acusações de abuso de poder político e econômico, além de uso indevido dos meios de comunicação. A ação foi movida pela coligação adversária de Castro, que questiona a legalidade de ações realizadas durante o período eleitoral.

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Segundo fontes ouvidas pela reportagem, ministros do TSE foram pegos de surpresa com a inclusão do julgamento na pauta da próxima semana. A expectativa era de que o caso fosse discutido apenas em dezembro, após o término de outras ações prioritárias. A antecipação levantou questionamentos sobre os critérios adotados para definir a ordem dos julgamentos.

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Cláudio Castro, que foi reeleito em 2022 com ampla margem de votos, nega qualquer irregularidade e afirma que sua campanha seguiu todas as normas legais. A defesa do governador já apresentou documentos e argumentos para rebater as acusações, e espera que o TSE reconheça a legalidade do processo eleitoral.

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A inclusão repentina do julgamento de Castro um dia após sua liderança contra o Comando Vermelho no Rio reacende o debate sobre a transparência e previsibilidade dos procedimentos judiciais no âmbito eleitoral.

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