A Klabin (KLBN11) reportou lucro líquido de R$ 478 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), montante 34% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2024, conforme balanço publicado nesta terça-feira (4).
MAIS: STF libera nomeação de parentes para cargos políticos retirando estas funções do nepotismo
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2,117 bilhões no 3T25, um crescimento de 17% em relação ao 3T24.
LEIA: “Aumento da Carga Tributária: Impactos para Escritórios de Advocacia e Clínicas Médicas em 2025”
“O crescimento é explicado pelo aumento da receita líquida de papéis e embalagens,
impulsionada pelo maior volume de vendas e aumentos de preços, que mais do que compensaram o efeito da valorização do real frente ao dólar no período e a queda no preço da celulose de fibra curta”, comenta a Klabin. “Esse desempenho também reflete a maior contribuição da unidade florestal, devido ao maior volume de vendas de madeira e venda de terras.
A margem Ebitda ajustada atingiu 39% entre julho e setembro deste ano, alta de 3 p.p. frente a margem registrada em 3T24.
A receita líquida somou R$ 5,426 bilhões no terceiro trimestre de 2025, crescimento de 9% na comparação com igual etapa de 2024. “O desempenho reforça a solidez do modelo de negócios da Klabin, mesmo diante de uma conjuntura global ainda desafiadora”, disse a companhia.
O custo caixa total foi de R$ 3,3 bilhões no 3T25, 4% superior ao mesmo período do ano passado.
VEJA: Novas Regras Tributárias em 2026: Aumento de Impostos para Investidores, Empresas e IPTU
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News
AINDA: Violência no Brasil “não é mais crime comum, é narcoterrorismo”, diz governador do Rio de Janeiro
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 308 milhões no 3T25, aumento de 13% na comparação com o mesmo período do ano anterior, em razão de: (i) maior gasto com pessoal, reflexo da inflação de salários, encargos e benefícios; e (ii) aumento de despesas com serviços de TI.
Em 30 de setembro de 2025, a dívida líquida da companhia era de R$ 26,097 bilhões, uma redução de 12% na comparação com a mesma etapa de 2024.
VEJA: “Vamos regular as redes socias doa a quem doer”, afirma Lula ignorando a Constituição
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,3 vezes em setembro/25, queda de 0,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2024.
