A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) surpreendeu o mercado ao apresentar lucro líquido de R$ 76 milhões no terceiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 365 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado reflete uma combinação de fatores operacionais e estratégicos que impulsionaram a performance da companhia.
Destaques financeiros do 3T23
- Receita líquida: R$ 11,1 bilhões, com leve queda de 2% em relação ao 3T22.
- Ebitda ajustado: R$ 2,6 bilhões, crescimento de 2% na comparação anual.
- Margem Ebitda: 23,3%, avanço de 0,9 ponto percentual.
- Endividamento: Dívida líquida de R$ 27,2 bilhões, com alavancagem em 2,9 vezes o Ebitda ajustado.
Desempenho por segmento
- Mineração: A CSN Mineração (CMIN3) contribuiu com R$ 1,3 bilhão ao Ebitda consolidado, impulsionada por maiores volumes de vendas e preços mais favoráveis do minério de ferro.
- Siderurgia: Apesar da queda nos preços do aço, o segmento mostrou resiliência com ajustes operacionais e controle de custos.
- Cimento: O setor apresentou crescimento de 8% no volume vendido, refletindo a recuperação gradual da construção civil.
- Logística: A operação ferroviária e portuária manteve estabilidade, com foco em eficiência e integração com os demais negócios.
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Estratégia e perspectivas
A CSN reforçou seu compromisso com a disciplina financeira e a geração de caixa. A empresa destacou que o resultado positivo foi possível graças à redução de despesas financeiras, controle de custos operacionais e melhoria na eficiência logística. Além disso, a companhia segue investindo em projetos de expansão na mineração e na modernização de suas plantas siderúrgicas.
Para os próximos trimestres, a CSN projeta um cenário desafiador, mas com oportunidades de crescimento, especialmente na exportação de minério de ferro e na retomada gradual da demanda por aço no mercado interno.
Esse desempenho marca uma virada importante para a CSN, sinalizando maior estabilidade e capacidade de adaptação em um ambiente econômico volátil.





















