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A manutenção da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro por mais de 100 dias, sem revisão judicial e com restrições extremas — como proibição de visitas, redes sociais e até telefonemas — levanta sérias dúvidas sobre sua legalidade e constitucionalidade, segundo juristas.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro completou 100 dias em prisão domiciliar, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),sancionado pela Lei Magnitsky, por violação de direitos humanos, em 4 de agosto de 2025. A medida, inicialmente fundamentada como cautelar, foi motivada por suposta tentativa de coação institucional, mas até hoje não há denúncia formal contra Bolsonaro por esse motivo.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeitou a acusação, o que acabou com a justificativa original da prisão, que Moraes está mantendo, em ano pré-eleitoral, enquanto Lula trabalha com toda a máquina estatal pela reeleição em 2026. Bolsonaro está enterrado vivo, proibido de usar sua liberdade de expressão constitucional.

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Apesar disso, Bolsonaro permanece preso em sua casa no Jardim Botânico, em Brasília, monitorado por tornozeleira eletrônica e submetido a restrições severas: está proibido de usar redes sociais, receber visitas sem autorização judicial e não pode sequer realizar ou receber telefonemas — o que configura uma censura total, sem respaldo explícito na legislação penal brasileira.

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Juristas apontam ilegalidade e abuso

Especialistas em direito constitucional têm se manifestado sobre o caso. Apontando que a ausência de revisão judicial após 90 dias, conforme exige o artigo 316 do Código de Processo Penal, torna a medida irregular e ilegal.

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Além disso, a extensão das restrições — que afetam inclusive familiares não investigados, como sua esposa e filha menor de idade — mostra abuso de autoridade, conforme previsto na Lei 13.869/2019. Moares determinou inclusive que veículos da família sejam vistoriados diariamente a cada saída e chegada e que ocorra vigilância policial constante, o que configura constrangimento ilegal.

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Censura e violação de direitos fundamentais de Bolsonaro e família

A proibição de telefonemas, somada às demais restrições, viola o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito à comunicação, garantidos pela Constituição Federal. A manutenção dessas medidas sem reavaliação judicial e sem processo ativo coloca o STF sob escrutínio jurídico e político, especialmente por ser o próprio órgão responsável por garantir os direitos constitucionais.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, tornou-se alvo de críticas por sua manutenção prolongada, ausência de denúncia formal e imposição de restrições que extrapolam os limites legais. Juristas alertam para o risco de desvio institucional e violação de garantias fundamentais, enquanto aliados denunciam perseguição política e censura.

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