Em novembro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou oficialmente a Operação Ponta de Lança (Southern Spear), uma iniciativa militar e diplomática voltada para a América Latina. O objetivo declarado é enfrentar o narcotráfico e grupos classificados como “narcoterroristas”, que segundo o governo norte-americano representam ameaça direta à segurança interna dos EUA.
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Objetivos da operação
- Interromper rotas de drogas que atravessam o Caribe, América Central e América do Sul rumo ao território norte-americano.
- Apoiar países aliados que já adotam políticas duras contra o crime organizado, como El Salvador, Argentina e Equador.
- Reforçar a presença militar dos EUA na região, com o Comando Sul mobilizando cerca de 12 mil militares e o porta-aviões USS Gerald R. Ford.
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Contexto regional
O anúncio ocorre em meio a um cenário de expansão do narcotráfico e aumento da violência em diversos países latino-americanos.
- El Salvador, Argentina e Equador têm buscado reforço internacional para endurecer o combate às gangues e cartéis, recebendo apoio direto de Washington.
- Já os governos críticos à operação concentram-se em países onde os índices de criminalidade são elevados e a democracia é frágil ou inexistente, como Venezuela, Cuba, Nicarágua e, em parte, México, Brasil e Colômbia. Nessas nações, a resistência ao plano norte-americano é vista por analistas como reflexo de regimes autoritários ou de políticas que priorizam discursos ideológicos em detrimento da segurança da população.
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Repercussões
- Aliados regionais veem a operação como oportunidade de reforço logístico e político no combate ao crime.
- Governos críticos, em sua maioria marcados por altos índices de violência e baixa qualidade democrática, denunciam risco de militarização e perda de soberania.
- A Operação Ponta de Lança simboliza a busca dos EUA elevar a segurança hemisférica, oferecendo apoio a países que enfrentam o narcotráfico de forma direta, enquanto pressiona governos considerados permissivos ou autoritários.
