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A tensão geopolítica no Caribe ganhou novos contornos após o petroleiro russo Seahorse, sancionado pela União Europeia e pelo Reino Unido, ser interceptado pelo destróier americano USS Stockdale em 13 de novembro de 2025, quando tentava entregar nafta à Venezuela. O insumo é essencial para diluir o petróleo extrapesado produzido pelo país sul-americano.

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Linha do tempo

  • 13 de novembro de 2025 → Primeira tentativa de aproximação do Seahorse à costa venezuelana. O USS Stockdale bloqueia a rota e força o navio a recuar.
  • 14 a 20 de novembro de 2025 → O cargueiro realiza uma segunda manobra, mas novamente é interceptado. Sem sucesso, faz curva em U e segue em direção a Matanzas, Cuba, onde busca refúgio temporário.
  • 21 de novembro de 2025 → O episódio é confirmado com a geolocalização, destacando que o navio russo tentou duas vezes chegar à Venezuela, mas foi impedido.

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O que aconteceu

  • O Seahorse tentou duas vezes se aproximar da costa venezuelana, mas foi bloqueado em ambas as manobras pela marinha dos EUA.
  • Sem condições de prosseguir, o cargueiro russo mudou de rota e seguiu para Cuba, onde buscou refúgio temporário.
  • Não houve ataque direto ou destruição física do navio, mas sim uma interceptação estratégica que impediu a entrega da carga.

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Contexto geopolítico

  • A Venezuela depende da nafta importada para manter sua produção de petróleo, já que o óleo local é pesado e precisa ser diluído.
  • A Rússia tem atuado como parceira energética de Caracas, fornecendo insumos e apoio logístico.
  • Os EUA, por sua vez, intensificam o cerco energético contra o regime chavista, dificultando o acesso a combustíveis e insumos.

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Impactos imediatos

  • A interceptação representa um sinal de força dos EUA na região, mostrando disposição em aplicar sanções de forma ativa.
  • Para a Venezuela, o bloqueio significa mais pressão sobre sua já fragilizada indústria petrolífera.
  • Para a Rússia, o caso expõe os riscos de sua estratégia de apoio a aliados sob sanções internacionais.


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