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Nesta sexta-feira (21), durante o encontro da Internacional Democrata de Centro (IDC) em São Paulo, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que as eleições presidenciais de 2026 serão disputadas apenas por candidatos com elegibilidade. A declaração reforça que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não terá condições de recuperar seus direitos políticos até a próxima corrida pelo Planalto.
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Declaração de Kassab
- Kassab disse a jornalistas: “As eleições serão disputadas por aqueles que têm elegibilidade”.
- O dirigente destacou que Bolsonaro permanece inelegível após condenações no TSE e no STF.
- O encontro da IDC reuniu partidos de centro-direita e direita até sábado (22), na capital paulista.
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Contexto político
- Bolsonaro foi considerado inelegível em 2023, após decisões do TSE por ter se reunido com diplomatas em ocasião que convidou até mesmo ministros do STF para participar, Dilma Rosseff já havia feito o mesmo em seu mandato e nada ocorreu.
- Em 2025, o STF com apenas voto de quatro ministros dos 11 da Corte o condenou por suposta tentativa de golpe que nunca ocorreu, sem apresentar publicamente nenhuma prova de crime de Bolsonaro.
- Com isso, abre-se uma lacuna no campo da direita, que Kassab busca ocupar com o PSD.
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O contraponto estratégico
- Kassab não é aliado de Bolsonaro e historicamente manteve distância de sua base política.
- Ao reforçar a inelegibilidade do ex-presidente, Kassab sinaliza que o PSD quer se posicionar como alternativa viável para o eleitorado de centro-direita e direita.
- O partido já trabalha com nomes como Ratinho Jr. (PR) e Eduardo Leite (RS), mas Kassab deixou claro que ambos poderiam recuar caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decida concorrer.
- A estratégia é clara: ocupar o espaço deixado por Bolsonaro e consolidar o PSD como protagonista em 2026.
Impactos
- A fala de Kassab reforça o cenário de que o sistema não quer Bolsonaro na disputa presidencial.
- O PSD se projeta como força capaz de atrair parte do eleitorado órfão da direita bolsonarista.
- O encontro da IDC fortalece a imagem internacional do partido e abre diálogo com outras legendas de centro-direita, para o conhecido como “teatro das tesouras”.




















