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Nesta quinta-feira (20), o presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, anunciou o fechamento do Ministério da Justiça, classificando-o como um “instrumento de perseguição política” utilizado em governos anteriores. A medida foi revelada após a destituição do ministro Freddy Vidovic, que permaneceu apenas 12 dias no cargo e possuía uma sentença de três anos de prisão já cumprida.

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Declaração oficial

Durante pronunciamento na Casa de Governo, em La Paz, Paz afirmou:

“Não haverá mais perseguição política na Bolívia, o Ministério da Justiça morreu e vamos enterrá-lo bem para que não volte o terrorismo de Estado.”

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Contexto político

  • O fechamento da pasta era uma promessa de campanha de Paz pelo Partido Democrata Cristão (PDC).
  • Segundo o presidente, nos governos de Evo Morales (2006–2019) e Luis Arce (2020–2025), o Ministério teria servido para perseguição política e abuso de poder.
  • Substituição ministerial
  • Após a saída de Vidovic, o presidente nomeou Jorge García como novo ministro da Justiça e Transparência Institucional.
  • Paz justificou a troca afirmando que “a fé do Estado estava em jogo” e que manter Vidovic no cargo poderia gerar um cenário jurídico complicado.

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Impactos e repercussões

  • A medida pode redefinir o papel da Justiça na Bolívia, abrindo espaço para novos arranjos institucionais.
  • Analistas apontam que o fechamento da pasta pode gerar instabilidade política e aumentar o conflito entre Executivo e vice-presidência.
  • O tema já repercute em veículos internacionais, destacando a decisão como um marco na política boliviana.

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