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“Em reunião em São Paulo, líderes regionais afirmam que estados mais produtivos estão cansados de pagar a conta e exigem ação do governo Lula diante das tarifas impostas pelos EUA.”

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Em reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes, os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO) se uniram para enviar um recado direto a Brasília: “Estamos cansados de pagar a conta”. O encontro marcou a articulação de um bloco regional que exige medidas concretas do governo federal diante do tarifaço imposto pelos Estados Unidos e da percepção de desequilíbrio na relação entre União e estados o encontro ocorreu em 18 de novembro de 2025.

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Contexto do tarifaço

  • 31 de julho de 2025: Donald Trump anunciou tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros como carne, café, frutas e têxteis.
  • 6 de agosto de 2025: As tarifas entraram em vigor, atingindo diretamente exportadores do Sudeste e Sul.
  • 6 de outubro de 2025: Lula conversou por telefone com Trump, em tentativa de negociação.
  • 20 de novembro de 2025: Houve retirada parcial das tarifas sobre carne bovina, café, açaí e cacau, mas setores estratégicos continuam prejudicados, Trump afirmou que estudos de sua equipe afirmavam que era importante a retirada desta tarifa nestes itens para o povo americano, deixando claro que o governo Lula não trabalhou pelos brasileiros. O governo Lula não conseguiu nada até o momento, nem mesmo a suspensão das tarifas.

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Falas dos governadores

  • Tarcísio de Freitas (SP): “O Governo Federal precisa tomar uma atitude. E o Senado tem o poder para isso.”
  • Cláudio Castro (RJ): criticou a falta de compensações e ressaltou que o Rio de Janeiro, dependente de petróleo e derivados, ainda enfrenta barreiras e custos adicionais.
  • Romeu Zema (MG): afirmou que “os estados mais produtivos estão cansados de pagar a conta sozinhos”, lembrando que Minas Gerais segue prejudicada com tarifas sobre café e mineração.
  • Ronaldo Caiado (GO): reforçou que o agronegócio goiano, especialmente soja e milho, continua sob pressão e sem apoio efetivo de Brasília.

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Setores da economia ainda prejudicados

  • São Paulo: manufaturados, têxteis e frutas processadas.
  • Rio de Janeiro: petróleo, derivados e parte da indústria química.
  • Minas Gerais: mineração, siderurgia e parte da produção de café.
  • Goiás: soja, milho e carne suína.
  • Sul (paralelo): lácteos, frango e vinhos.

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Impacto político e econômico

  • Economia regional: queda nas exportações e aumento de custos para estados mais produtivos.
  • Pressão política: governadores articulam blocos regionais (Sudeste e Sul) para enfrentar Brasília.
  • Desequilíbrio federativo: estados alegam que sustentam a arrecadação nacional, mas recebem pouco retorno em investimentos.
  • Imagem internacional: o impasse reforça críticas à capacidade do Brasil de negociar acordos comerciais e sustentar competitividade global.
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A reunião de novembro consolidou o discurso dos governadores: o governo Lula não conseguiu resolver o problema do tarifaço em sua totalidade. Com setores estratégicos ainda sob taxação, os estados mais ricos e produtivos se articulam em bloco para cobrar soluções e denunciar que estão “cansados de pagar a conta” sozinhos. O episódio amplia a tensão federativa e coloca em evidência a necessidade de uma resposta mais firme de Brasília.

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