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Um incêndio atingiu um dos pavilhões da COP30 em Belém (PA) na quinta-feira, 20 de novembro de 2025, obrigando a evacuação imediata do local. O incidente deixou mais de 20 pessoas socorridas por inalação de fumaça, das quais 6 precisaram ser internadas em hospitais da região.

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Diante da impossibilidade de usar o espaço oficial da conferência, a delegação de Vanuatu e representantes da Iniciativa das Nações Unidas para a Transparência da Ação Climática (ICAT) decidiram manter a agenda e assinaram um acordo climático em uma padaria localizada na Avenida Duque de Caxias, a cerca de 900 metros da entrada da chamada Zona Azul da COP30.

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Detalhes do acordo

  • O documento foi assinado pelo ministro das Mudanças Climáticas de Vanuatu, Davidson Gibson, junto a membros do UNOPS e do Instituto de Gestão de Gases de Efeito Estufa (GHGMI).
  • O GHGMI atua como parceiro técnico da ICAT em Vanuatu, oferecendo treinamento e construindo sistemas de transparência para relatórios climáticos.
  • A assinatura fora do espaço oficial da COP30 simbolizou a determinação de países vulneráveis em avançar na agenda climática, mesmo diante de falhas estruturais no evento.

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Contexto do incêndio

  • Mais de 20 vítimas atendidas, com 6 internadas.
  • O incêndio expôs fragilidade na infraestrutura e segurança da conferência.
  • A repercussão internacional destacou o episódio como um constrangimento diplomático, já que delegações viajaram de diversos países para participar de um evento global e tiveram que recorrer a um espaço improvisado.
  • O governo brasileiro anunciou reforço na segurança e medidas emergenciais após o incidente.

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Significado político e simbólico

  • O ato em uma padaria reforça a ideia de que a ação climática não pode ser interrompida, mas também expõe a falta de estrutura adequada para receber um evento internacional desse porte.
  • Para Vanuatu, altamente vulnerável às mudanças climáticas, o episódio foi usado como exemplo de resiliência e compromisso internacional.
  • Para críticos, o episódio mostra deficiências organizacionais e gera questionamentos sobre a capacidade do Brasil em sediar grandes conferências.

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