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O calendário econômico desta semana traz dois indicadores de grande relevância para os mercados: o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e o Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) nos Estados Unidos.

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No Brasil, a divulgação do PIB do terceiro trimestre será determinante para avaliar o ritmo da atividade econômica em 2025. O resultado mostrará se a economia mantém resiliência diante de juros elevados e pressões fiscais. Analistas esperam que o desempenho seja moderado, refletindo tanto a desaceleração global quanto os desafios internos de consumo e investimento.

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Nos Estados Unidos, o retorno do PCE — indicador preferido do Federal Reserve para medir inflação — será acompanhado de perto. O dado é crucial para definir os próximos passos da política monetária americana, em um momento em que o mercado debate se haverá cortes de juros ou manutenção das taxas em patamar elevado. Além disso, o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, pode trazer sinais adicionais sobre a estratégia da instituição.

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Outros destaques da semana

  • Brasil: produção industrial e indicadores de atividade complementam o cenário econômico.
  • EUA: além do PCE, dados de emprego e indústria devem influenciar expectativas sobre juros.
  • Japão: o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, participa de encontro em Nagoya, com investidores atentos a possíveis mudanças na política monetária.

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Análise integrada: PIB Brasil + PCE EUA + Petróleo/Venezuela

Resumo direto: O Caspian Pipeline Consortium (CPC), responsável por grande parte das exportações de petróleo do Cazaquistão via Rússia até o Mar Negro, suspendeu o carregamento após um novo ataque noturno danificar um dos pontos de amarração. O incidente foi atribuído à Ucrânia e representa risco imediato para o fluxo de petróleo na região.

Detalhes do episódio

Quem foi afetado: O CPC, consórcio que escoa petróleo do Cazaquistão pelo território russo até o Mar Negro.

  • O que aconteceu: Um dos três pontos de amarração usados para carregar navios foi significativamente danificado em ataques noturnos com barcos não tripulados.
  • Consequência imediata:
    • Carregamentos foram paralisados no terminal.
    • Todos os navios foram retirados da área de operação.
    • O governo do Cazaquistão ativou planos emergenciais para manter exportações por rotas alternativas.
  • Contexto geopolítico:
    • Drones ucranianos também atingiram petroleiros russos da chamada “frota paralela”, usada para burlar sanções, causando explosões e retirando embarcações de operação.
    • O ataque reforça a vulnerabilidade da infraestrutura energética russa e cazaque no Mar Negro.
  • LEIA: A confiança da indústria brasileira caiu em novembro, marcando a oitava retração no ano e reforçando o clima de pessimismo no setor brasileiro

Impacto no mercado

  • Oferta global de petróleo: Qualquer interrupção no Mar Negro afeta diretamente o fluxo de petróleo para a Europa e Ásia.
  • Preços internacionais: A paralisação tende a aumentar a volatilidade do barril, já que o mercado precifica risco geopolítico.
  • Emergentes como o Brasil: Oscilações no petróleo impactam inflação via combustíveis e balança comercial.
  • Investidores: O episódio reforça a necessidade de cautela em ativos ligados a energia e mercados emergentes.

O ataque no Mar Negro expõe a fragilidade da infraestrutura energética em zonas de conflito e amplia a incerteza sobre o abastecimento global. A paralisação do CPC é mais um sinal de que geopolítica e energia seguem interligadas, com efeitos imediatos sobre preços e estratégias de investimento.

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PIB do Brasil

  • O PIB do 3º trimestre é o principal indicador doméstico da semana.
  • Um resultado positivo reforça a resiliência da economia e pode melhorar a percepção de risco país, atraindo capital estrangeiro.
  • Já um desempenho fraco aumenta preocupações fiscais e pressiona o câmbio, elevando a volatilidade dos ativos brasileiros.

PCE nos EUA

  • O Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) é o termômetro da inflação americana.
  • Se vier acima do esperado, o Federal Reserve pode manter juros elevados, reduzindo liquidez global e encarecendo o custo de capital para emergentes como o Brasil.
  • Um PCE mais baixo abre espaço para cortes de juros, favorecendo ativos de risco e fortalecendo moedas emergentes.

Política e Petróleo da Venezuela

  • A Venezuela, com uma das maiores reservas de petróleo do mundo, é peça-chave no mercado energético.
  • Instabilidade política ou mudanças nas relações diplomáticas (sanções, acordos regionais) afetam diretamente a oferta global de petróleo. Existe a notícia de que possivelmente Maduro esteja escondido no Brasil.
  • Preços mais altos beneficiam exportadores como o Brasil, mas pressionam a inflação interna via combustíveis.
  • O petróleo, portanto, conecta geopolítica e economia: qualquer movimento em Caracas repercute em Brasília e em Wall Street.

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Impacto combinado nos investimentos

Brasil: PIB forte + petróleo valorizado = melhora da balança comercial, mas risco de inflação.

  • EUA: PCE elevado = juros altos, saída de capital de emergentes.
  • Global: A combinação de dados econômicos e geopolítica cria um ambiente de alta volatilidade, exigindo cautela dos investidores.

O mercado em 2025 será influenciado por três vetores principais:

  1. Desempenho da economia brasileira (PIB).
  2. Política monetária americana (PCE e Fed).
  3. Geopolítica do petróleo (Venezuela).

Esses fatores juntos moldam o risco país, a atratividade dos investimentos e a confiança dos agentes econômicos.

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Impacto esperado

  • Um PIB brasileiro mais forte pode reforçar a confiança dos investidores e abrir espaço para revisões positivas nas projeções de crescimento.
  • Um PCE acima do esperado nos EUA pode pressionar o Fed a manter juros elevados, afetando fluxos de capital e câmbio em mercados emergentes.
  • Globalmente, os indicadores reforçam a necessidade de cautela, já que decisões de política monetária nos principais centros econômicos têm efeito direto sobre liquidez e investimentos.

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A semana será marcada por dados que podem redefinir expectativas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O PIB brasileiro mostrará a força da economia diante de desafios internos e externos, enquanto o PCE americano será decisivo para o rumo da política monetária global.

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