Revolut, Nubank, Banco Plata e Mercado Pago aceleram entrada no México e pressionam gigantes locais
Uma nova ofensiva digital está prestes a remodelar o setor bancário mexicano. Empresas financeiras online com licenças bancárias recém-emitidas — como Revolut, Banco Plata, Nubank e Mercado Pago — se preparam para disputar o mercado da classe média, mirando especialmente as cobiçadas contas-salário.
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A Revolut e o Banco Plata devem iniciar suas operações já no primeiro semestre de 2026. O Nubank, que já atua como fintech no país, pretende se tornar um banco completo até o fim do ano. Já o Mercado Pago, braço financeiro do Mercado Livre, aguarda aprovação dos reguladores para expandir sua atuação bancária.
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Juntas, essas empresas intensificam a competição em um dos mercados financeiros mais dinâmicos da América Latina. A entrada de novos players digitais pressiona os grandes bancos tradicionais — BBVA, Santander e Banorte — a modernizar seus serviços e reduzir taxas, sob risco de perder espaço entre os consumidores mais conectados.
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Apesar do histórico de crescimento acelerado no Brasil e na Europa, Revolut e Nubank enfrentarão obstáculos significativos no México. O ambiente regulatório é menos receptivo a entrantes estrangeiros, a infraestrutura bancária ainda apresenta gargalos, e a concorrência com bancos locais e fintechs já estabelecidas será intensa.
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A disputa pela frente será marcada por inovação, inclusão financeira e uma batalha por confiança do consumidor. O México, com sua população jovem e crescente digitalização, representa uma oportunidade estratégica — mas também um campo de batalha complexo para quem busca conquistar corações, bolsos e contas-salário.
