O Banco Central divulgou que o Brasil registrou em novembro um fluxo cambial negativo de US$ 7,115 bilhões, resultado que acende um sinal de alerta para o equilíbrio macroeconômico. O déficit foi impulsionado principalmente pelo canal financeiro, que apresentou saída líquida de US$ 7,156 bilhões, enquanto o comércio exterior conseguiu apenas um saldo positivo de US$ 41 milhões.
Novembro de 2025 marcou um dos piores desempenhos cambiais da história recente, com saída bilionária de dólares pelo canal financeiro, sinalizando alerta para o equilíbrio macroeconômico brasileiro.
- Histórico preocupante: Trata-se da segunda maior saída de dólares para novembro desde 1982, atrás apenas do período da crise global de 2008 que também ocorreu na gestão de Lula.
- Canal financeiro em foco: A saída de recursos reflete operações como remessas de lucros, pagamento de juros e movimentações de investimentos estrangeiros.
- Comércio exterior: Apesar de superávit, o resultado foi insuficiente para compensar a forte pressão financeira.
SAIBA: CPMI prende ex-chefe do INSS após depoimento sobre “roubo dos aposentados”
Impactos Econômicos
Câmbio pressionado: A saída bilionária de dólares tende a aumentar a volatilidade do real frente ao dólar.
Inflação e credibilidade: A desvalorização cambial pode afetar expectativas inflacionárias e reforça a necessidade de políticas que transmitam confiança ao mercado.
Investimentos estrangeiros: O movimento indica maior cautela dos investidores, que buscam alternativas mais seguras em meio às incertezas globais.

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo faça parte da lista Vip Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News. Nosso canal no Whatsapp
O déficit cambial de novembro expõe a fragilidade do canal financeiro brasileiro e reforça a vulnerabilidade externa do país. O dado sinaliza que, além de manter o comércio exterior competitivo, o Brasil precisa fortalecer sua atratividade para investimentos e garantir estabilidade macroeconômica.



















