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A CPMI do INSS recebeu depoimentos que citam o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, em supostas relações financeiras e societárias com Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, preso desde setembro de 2025. Testemunhas afirmam que Lulinha teria recebido uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil mensais e participado de negócios ligados ao investigado. Os envolvidos negam irregularidades.

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS apura fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. No curso das investigações, surgiu o nome de Fábio Luís Lula da Silva, filho mais velho do presidente Lula, apontado em depoimentos como beneficiário de pagamentos e sócio em empreendimentos ligados a Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.

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Segundo o ex-funcionário Edson Claro, que prestou depoimento à Polícia Federal em outubro de 2025, Lulinha teria recebido valores mensais de aproximadamente R$ 300 mil, além de uma cifra total estimada em R$ 25 milhões (sem especificação de moeda). O testemunho também menciona viagens conjuntas a Portugal e uma possível sociedade em empresas como a World Cannabis, registrada em Brasília e com operações em Portugal, EUA e Colômbia. A PF suspeita que a empresa teria sido usada para lavagem de dinheiro oriundo das fraudes no INSS.

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Apesar das acusações, não há provas materiais confirmadas até o momento. A CPMI e a PF trabalham com mensagens de WhatsApp e registros de viagens, que comprovam a proximidade entre Lulinha e o Careca do INSS. Conversas interceptadas mostram preocupação de aliados de Lula em evitar que a mídia associasse o filho do presidente ao esquema. Documentos do Coaf também apontam movimentações financeiras suspeitas ligadas a pessoas próximas da família Lula.

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O caso ganhou repercussão política porque houve resistência de parlamentares governistas em convocar Edson Claro para depor na CPMI. O Planalto teria atuado para evitar que o nome de Lulinha fosse diretamente vinculado às investigações. Ainda assim, os indícios chegaram ao colegiado e foram divulgados pela imprensa.

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Os citados negam irregularidades. O advogado de Lulinha classificou as acusações como “pirotécnicas e improváveis”, enquanto representantes de Roberta Luchsinger, também mencionada nas investigações, afirmaram que sua relação com o filho do presidente é apenas pessoal e que não houve envolvimento em fraudes. A defesa de Antônio Carlos Camilo Antunes disse desconhecer os dados apresentados.

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Implicações

  • Políticas: O caso pressiona o governo Lula, já que envolve seu filho em um escândalo de grande repercussão.
  • Jurídicas: A PF ainda não encontrou provas conclusivas, mas os indícios podem abrir novas linhas de investigação.
  • Institucionais: O episódio reforça críticas sobre a governança do INSS e a vulnerabilidade de aposentados diante de fraudes.

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O depoimento sobre a “mesada” recebida por Lulinha do Careca do INSS adiciona uma camada de tensão às investigações da CPMI, mas até agora não há comprovação definitiva das acusações.

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