A Copasa assinou acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte para estender sua concessão até 2073, em movimento estratégico que fortalece o processo de privatização da estatal mineira
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A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa, CSMG3) deu um passo decisivo em direção à sua privatização ao firmar, em 8 de dezembro de 2025, uma carta de intenções com a Prefeitura de Belo Horizonte, maior município atendido pela estatal. O acordo estabelece os termos para a extensão da concessão de serviços de água e esgoto até 2073, medida considerada essencial para dar segurança jurídica e previsibilidade ao processo de venda da empresa.
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Detalhes do acordo
- Prazo da concessão: prorrogado até fevereiro de 2073.
- Outorga: pagamento entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão, valor que será incorporado à base regulatória da companhia.
- Regulação: adoção de nova metodologia de cálculo do WACC (custo médio ponderado de capital) e regras de compartilhamento de ganhos.
- Validação: o acordo ainda depende da aprovação da ARSAE-MG (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado).
Segundo o Bradesco BBI, a extensão da concessão e as mudanças regulatórias reforçam a tese de criação de valor para a Copasa, aumentando a atratividade da empresa no processo de privatização previsto para o primeiro trimestre de 2026.
Contexto político e econômico
A privatização da Copasa é uma das principais bandeiras do governador Romeu Zema (Novo), que defende a venda da estatal como forma de ampliar investimentos e garantir eficiência no setor. Belo Horizonte, por ser o maior contrato da companhia, era considerado um ponto crítico para viabilizar a operação.
O prefeito Álvaro Damião (União Brasil) havia cobrado participação da capital mineira nas negociações, destacando que a cidade é a maior cliente da empresa e não poderia ser ignorada no processo. O acordo firmado atende a essa demanda e garante continuidade dos serviços com tarifa única, em conformidade com o Novo Marco Legal do Saneamento Básico.
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Impactos esperados
- Segurança jurídica: a renovação do contrato elimina incertezas e fortalece o valuation da Copasa.
- Investimentos: a extensão dá previsibilidade para metas de universalização e modernização dos serviços.
- Privatização: com o maior contrato assegurado, o processo de venda da estatal ganha robustez e deve atrair maior interesse de investidores.
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O acordo entre Copasa e Prefeitura de Belo Horizonte para estender a concessão até 2073 é um marco estratégico que fortalece o processo de privatização da estatal mineira. Além de garantir segurança jurídica e previsibilidade, a medida atende às exigências regulatórias e políticas, consolidando Belo Horizonte como peça-chave na reestruturação da companhia




















