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A Suzano (SUZB3), maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, anunciou nesta quinta-feira (11) um ajuste em sua estratégia financeira, reduzindo a meta de dívida líquida em cerca de 8%, de R$ 12 bilhões para R$ 11 bilhões. A companhia também definiu um objetivo de alavancagem de até 2,5 vezes, segundo o vice-presidente financeiro, Marcos Assumpção, em apresentação a investidores.

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Estratégia de desalavancagem

O plano da Suzano para reduzir o endividamento inclui:

  • Venda de ativos não essenciais, como terras próximas a centros urbanos e infraestrutura logística.
  • Payout mínimo de dividendos, preservando caixa.
  • Programas “mais seletivos” de recompra de ações.
  • Redução de investimentos em áreas não prioritárias.

A empresa encerrou setembro com alavancagem em dólares de 3,3 vezes, acima da nova meta estabelecida.

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Ativos em análise

Assumpção destacou que a Suzano pode vender:

  • Terras próximas a centros urbanos, valorizadas pelo crescimento do mercado imobiliário.
  • Infraestrutura logística, incluindo três terminais portuários e ferroviários, considerados ativos que não estão refletidos no preço da ação, mas que podem gerar capital no futuro.

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Contexto global

A decisão ocorre em meio a um cenário desafiador para a indústria de celulose:

  • Ciclo de preços deprimidos.
  • Alta de custos operacionais.
  • Impactos das mudanças climáticas.
  • Fechamentos de capacidades em mercados desenvolvidos.

Segundo Assumpção, a companhia quer estar preparada para “eventuais oportunidades” que surgirem no mercado, reforçando a necessidade de disciplina financeira.

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Impacto para investidores

A estratégia de desalavancagem e possível venda de ativos pode:

  • Reduzir riscos financeiros da companhia.
  • Liberar capital para novas oportunidades estratégicas.
  • Aumentar a atratividade da ação da Suzano no mercado, ao sinalizar maior disciplina fiscal e foco em eficiência.

A Suzano reforça sua política de austeridade ao reduzir a meta de endividamento e considerar a venda de ativos não essenciais. A medida busca preparar a empresa para enfrentar um cenário global adverso e, ao mesmo tempo, abrir espaço para novas oportunidades de crescimento.

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