O pedido de extradição de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já foi analisado e concluído pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Residente na Espanha, Lulinha foi citado em delações ligadas ao esquema de fraudes no INSS, conhecido como “Farra do INSS”, em que teria recebido valores milionários e uma mesada mensal.
Apesar da conclusão na CCJ, o processo não avança porque está sob responsabilidade do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Cabe a ele encaminhar o pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR), etapa necessária para que a extradição seja formalmente solicitada. Até agora, porém, o caso permanece parado, “dormitando na gaveta” do parlamentar.
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O caso também chegou ao Senado, onde Flávio Bolsonaro solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) apuração sobre possível favorecimento indevido. Enquanto isso, o pedido de extradição segue paralisado, alimentando críticas sobre engavetamento político e falta de transparência no processo.
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As acusações contra Lulinha surgiram em delações de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, apontado como líder do esquema. Segundo os relatos, o filho do presidente teria recebido cerca de R$ 25 milhões e pagamentos mensais de R$ 300 mil. A Polícia Federal confirmou que seu nome foi citado, mas destacou que menções em delações não significam abertura automática de investigação formal.
Enquanto o processo segue paralisado, crescem as críticas sobre possível engavetamento político com proteção ao filho de Lula, e falta de transparência no andamento da extradição, já que o processo depende apenas da decisão de Hugo Motta para seguir ao Ministério Público.



















