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A Itaúsa (ITSA4) aprovou uma bonificação de ações para seus investidores: quem tiver 100 ações receberá 2 novas ações. O direito vale para acionistas posicionados até 18 de dezembro de 2025, com crédito dos papéis em 23 de dezembro.

Itaúsa anuncia bonificação e reforça valorização ao acionista

A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o Itaú Unibanco, anunciou nesta segunda-feira (15) uma operação de aumento de capital de R$ 2,5 bilhões, elevando seu patrimônio para R$ 83,689 bilhões. A medida será acompanhada de uma bonificação de ações, considerada um “presente” de fim de ano para os investidores.

Para a Itaúsa, a bonificação é uma forma de fortalecer o balanço, aumentar a liquidez e melhorar a percepção de valor no mercado, sem necessidade de desembolso imediato de caixa.

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Detalhes da bonificação

  • Proporção: 2 novas ações para cada 100 da mesma espécie (ordinária ou preferencial).
  • Data de corte: 18 de dezembro de 2025.
  • Negociação ex-direito: a partir de 19 de dezembro.
  • Crédito das ações: 23 de dezembro de 2025.
  • Custo atribuído às ações bonificadas: R$ 11,37 por papel.

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Impacto para o investidor

A bonificação não altera o valor total investido, mas dilui o preço médio por ação, tornando os papéis mais acessíveis e potencialmente mais líquidos. Além disso, os novos ativos terão direito a dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) declarados a partir da data de crédito.

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Contexto de mercado

Segundo relatório do Safra, a Itaúsa segue como uma alternativa atrativa para quem busca exposição ao Itaú, com desconto de holding estimado em 25%. Analistas elevaram o preço-alvo da ação para R$ 15, reforçando a percepção de que o movimento fortalece a estrutura de capital e valoriza o acionista.

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Pontos de atenção

  • Frações de ações: serão ajustadas em leilão na B3, com repasse proporcional do valor líquido aos investidores.
  • Ex-direito: quem comprar ações após 19 de dezembro não terá direito à bonificação.
  • Liquidez: apesar do aumento no número de papéis, o valor total da empresa permanece o mesmo, o que exige cautela na interpretação do ganho.

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