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Governo Argentino enfrenta retirada financeira do país. Desta forma, Alberto Fernández, presidente da República Argentina, com Cristina Kirchner na vice-presidência veêm os problemas do país aumentados. A fuga de moeda na Argentina está acelerando e levantando novas dúvidas sobre a frágil economia em meio a negociações complexas com o Fundo Monetária Internacional para reestruturar mais de US$ 40 bilhões em dívida que o país não consegue pagar.

E assim, desde outubro, os depósitos bancários particulares diminuíram em cerca de US$ 1 bilhão, a quase US$ 15,05 bilhões, segundo dados oficiais e do mercado.

Juros sobre capital próprio da Multiplan superior a R$ 290 milhões

Com o retorno de um governo progressista, ganharam espaço pautas como a redistribuição de riquezas, a expropriação de megaempresas em dívida com o Estado, além de um projeto de legalização do aborto lançado pelo próprio poder executivo.

A escassez de divisa é um problema estrutural na Argentina, o que nos últimos anos provocou uma profunda depreciação do peso, alimentando uma inflação anual acima de 50% e empurrando mais de 40% da população à pobreza.

No entanto, nos últimos quatro meses, as reservas do banco central caíram em cerca de US$ 7 bilhões, incluindo o pagamento de US$ 1,9 bilhão ao FMI na quarta-feira (22), ficando em torno de US$ 39,2 bilhões.

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Contudo, analistas privados calculam, com base em dados oficiais, que existem cerca de US$ 250 bilhões em poupanças de argentinos fora do mercado formal ou depositados no exterior, em um reflexo da falta de credibilidade do sistema financeiro doméstico.

Para contornar as restrições, muitos argentinos recorrem aos mercados cambiais informais, onde dólar é cotado a quase o dobro do mercado formal. Se a perda de reservas do banco central continuar, as autoridades poderão ser obrigadas a adotar ainda mais limites a comprar divisa

E assim, para alguns especialistas, as reservas líquidas do banco central são quase nulas, embora as estimativas sejam diferentes.

E por fim, a escassez de divisa é um problema estrutural na Argentina, o que nos últimos anos provocou uma profunda depreciação do peso, alimentando uma inflação anual acima de 50% e empurrando mais de 40% da população à pobreza.

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