Ações que mais se valorizaram no ano e recorde de IPOs. Entre as maiores valorizações das empresas que abriram capital neste ano está a Intelbras (INTB3), fabricante de produtos e soluções em segurança, que viu suas ações subirem 73,3% desde o IPO de 4 de fevereiro. A ação estreou a R$ 15,75 e, no fechamento do dia 22 de dezembro, estava em R$ 27,36.
Desta forma, a segunda maior alta ficou com os papéis da empresa de fertilizantes Vittia (VITT3), que foi a última a estrear na B3 este ano, em setembro. A ação subiu 53,9%, passando de R$ 8,6 para R$ 13,24.
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E ainda, ocupando a terceira posição, as ações da Boa Safra (BOAS3), companhia de agronegócio, subiram 53,6% desde a abertura, em 29 de abril. Os papéis estavam cotados a R$ 15,21 em 22 de dezembro, ante os R$ 9,9 do primeiro pregão.
Contudo, os IPOs (ofertas públicas iniciais) costumam movimentar os mercados e em 2021 não foi diferente. O número de novas empresas na Bolsa de Valores praticamente dobrou de 2020 para 2021, quando bateu o recorde de 28.
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Entretanto, o ano de 2021 teve o maior número de empresas que estrearam na Bolsa desde 2007. Por outro lado, em relação à performance, quase 75% dessas companhias tiveram retornos negativos até o momento, muito por conta do cenário fiscal brasileiro que prejudicou o mercado como um todo
E assim, a B3 contou mais de 40 IPOs no período de janeiro a dezembro de 2021, que trouxeram números fortes, como os da Raízen (RAIZ4), que movimentou R$ 6,9 bilhões.
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No entanto, por outro lado, a ação que mais perdeu desde o IPO foi a Mobly (MBLY3), de móveis, com queda de 77,2%. O papel, que foi precificado a R$ 21, custava R$ 4,77 no fechamento do dia 22. Ela foi seguida, da Dotz (DOTZ3), empresa de programa de fidelidade, que despencaram 77,1%, passando de R$ 13,2 para R$ 3,01.
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E por último, a Westwing (WEST3), que também é voltada para o setor de móveis. As ações da empresa caíram 74,8% desde a abertura, em 11 de fevereiro.