Novo modelo de pedágio em teste em São Paulo, entenda. A rodovia Ayrton Senna (SP-070), que corta os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Guararema, recebeu o novo equipamento de pedágios por quilômetro rodado para uma fase de testes.
Desta forma, o sistema free flow de pagamento por livre passagem tem um funcionamento similar ao que já existe hoje com o pagamento automático nas praças de pedágios, por adesivos eletrônicos, ou “tags”. Empresas como Sem Parar, ConectCar, Veloe já oferecem serviços similares.
E assim, o projeto-piloto na Ayrton Senna começa a ser testado e, segundo a Ecopistas, administradora da rodovia, pode oferecer mais comodidade e equidade tarifária aos usuários.
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Entretanto, a ideia é que o motorista utilize as rodovias sem precisar passar pelas barreiras físicas de pedágio, o que pode agilizar o trânsito. O ponto principal do projeto é o pagamento proporcional. Com o sistema free flow instalado, o motorista pagaria somente pelo trecho que percorreu na rodovia — hoje isso não importa.
Contudo, “os testes servirão de base para as próximas etapas de expansão do uso destes equipamentos no estado de São Paulo, inclusive, no trecho do Rodoanel Norte, que prevê a cobrança por esta modalidade”, explica a empresa.
A estrutura do projeto-piloto, instalada pela concessionária, conta com um pórtico no km 31,5 da rodovia Ayrton Senna, em Itaquaquecetuba, além de diversas câmeras e sensores.
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As câmeras, que possuem reconhecimento ótico de caracteres (OCR), fazem a leitura das imagens frontais e traseiras das placas em todas as faixas, e os sensores a laser conseguem identificar qual o tamanho e categoria do veículo, inclusive quantos eixos possuem.
“As antenas de identificação de tags e as câmeras de monitoramento complementam as informações, que são enviadas para um sistema central, responsável por receber e processar todos os dados e, por fim, calcular as informações necessária”, explica a Ecopistas, por nota.
E assim, os testes da Ayrton Senna são apenas de performance, sem qualquer cobrança aos usuários que passarem pelo pórtico, afirma a Ecopistas.
O formato prevê a retirada das praças de pedágios com cobradores e barreiras físicas para a instalação de pórticos (arcos perpendiculares ao chão), que vão identificar os carros que passarem por eles e efetuar uma cobrança de tarifa proporcional ao período percorrido até ali.