Investidor de sucesso explica por que não vende Bitcoin na queda. O canadense Kevin O’Leary conhecido como “Senhor Maravilha”, não esta vendendo suas criptos. Quase todos os negócios em que está envolvido têm sucesso. E em meio a atual derrocada do mercado de criptomoedas, o empresário não está se desfazendo do bitcoin (BTC).
Enquanto, no sábado (18), o BTC caiu abaixo dos US$ 20 mil pela primeira vez desde o final de 2020 e levou com ele o ethereum (ETH), que ficou abaixo dos US$ 1 mil — algo que não acontecia desde janeiro de 2021.
Entretanto, assim como acontece nas bolsas, o temor de que a inflação siga alta e a atuação do Federal Reserve (Fed) leve a uma recessão levou o bitcoin e outros criptomoedas a despencarem.
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E ainda, o investidor afirmou, que está dobrando os tokens, incluindo BTC e ETH, bem como vários projetos da Web3, embora reconheça que nem todo investimento será uma aposta vencedora.
“Não estou vendendo nada”, disse O’Leary ao Markets Insider. “No longo prazo, você só tem que aguentar. Você tem que entender que vai ter volatilidade e que alguns projetos não vão funcionar”, acrescentou. O’Leary acha que o setor de criptomoedas acabará se sustentando no longo prazo.
No entanto, o portifólio de O’Leary tem 32 posições no espaço de ativos digitais, incluindo Solana (SOL) e a empresa de blockchain Polygon.
Enquanto isso, a WonderFi, apoiada por O’Leary, acaba de se tornar a primeira plataforma de negociação de criptomoedas a ser apresentada na Bolsa de Valores de Toronto.
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Mas, como o mercado de baixa de criptomoedas derrubou as avaliações, os ativos digitais agora representam 16% de suas participações, abaixo dos 20% de seis meses atrás.
Ainda assim, sua visão de longo prazo é que blockchain tem valor econômico. Durante uma entrevista ao Markets Insider em abril, ele disse que investir em criptomoedas é como investir em software.
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Por fim, o investidor explicou que os colapsos recentes das criptomoedas — como o da Terra (LUNA) — são eventos que ensinam os investidores a ter cautela e podem realmente ajudar a promover a tecnologia que sustenta os ativos digitais.
“[O colapso] ensinou a todos que essa não é a maneira de construir uma stablecoin. É importante para a educação e o amadurecimento do mercado”, afirmou.
Segundo ele, os projetos menores que falharem ajudarão a fortalecer o mercado, e o fracasso pode acabar ajudando na regulamentação.