Construtora Tenda consegue flexibilizar endividamento. Isto porque, a companhia esta enfrentando dificuldades financeiras, a Tenda (TEND3) viu seu endividamento subir nos últimos meses e ultrapassar os números acertados com seus credores.
Desta forma, os detentores de debêntures das 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª emissão da empresa aceitaram flexibilizar os termos das dívidas em troca de garantias e remuneração extras.
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Com isto, a construtora ganha fôlego para tentar recuperar as finanças nos próximos meses. Vale relembrar que a construtora reportou prejuízo líquido de R$ 67,3 milhões no primeiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 36,8 milhões registrado mesmo período de 2021.
E assim, conforme os contratos de financiamento, a construtora deveria mantê-lo abaixo dos 15%. E estaria em apuros caso ultrapassasse o limite em outros dois trimestres nos próximos 12 meses. Nesse caso, a empresa teria de quitar as dívidas muito antes dos prazos originais – 2024 a 2028.
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Contudo, o limite da alavancagem subiu para até 80% neste ano e 85% em 2023. O indicador deve recuar de volta aos 30% apenas em setembro de 2024.
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Para convencer os credores, a Tenda ofereceu um prêmio de 1,75% ao ano somado à remuneração média já prevista nos contratos, atrelados ao CDI. Além disso, a empresa também se comprometeu a suspender a distribuição de proventos até que a dívida retorne ao patamar dos 15%.