Índios brasileiros não aceitam Lula: “a guerra começou”. A indignação da população indígena com o processo eleitoral e os abusos de autoridade que estão ocorrendo no país está no limite.
Os índios estão há mais de 30 dias se manifestando de todas as formas, possíveis. Já enviaram carta pedindo inclusive ajuda para a organização das Nações Unidas (ONU).
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Indígenas ocuparam o Aeroporto Internacional de Brasília no início da tarde desta sexta-feira, 2, em protesto ao presidente eleito, Lula (PT). O grupo é vinculado ao acampamento em frente ao quartel-general do Exército, onde pessoas se manifestam, pacificamente, contra o resultado das eleições.
Parte de grupos do povo xavante, de Mato Grosso, e caiapó, do sul do Pará, os indígenas exibiram cartazes contra a censura no país e com a frase: “Mundo, o Brasil pede socorro”. Os escritos foram registrados em português e inglês. “Imprensa corrupta não mostra a verdade para o mundo”, informou um deles.
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Alguns dos indígenas que participaram do ato fizeram discursos em voz alta. “A guerra começou, mas é espiritual”, gritou uma mulher. “Nós vamos expulsar o demônio.” “Lula foi colocado pelo STF, não fomos nós que elegemos”, constatou um homem. “Foi o STF.”
Com gritos de “Lula ladrão seu lugar é na prisão”, os índios protestam de forma constante e em inúmeros lugares. O movimento indígena é o mesmo de uma imensa parcela da população brasileira que ha mais de 30 dias lota as frentes dos quarteis militares do Brasil, pedindo “socorro” diante do assassinato da democracia que vem ocorrendo por ministros da suprema corte brasileira e alguns membros do legislativo brasileiro.
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