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INPE aponta maior onda de incêndios na Amazônia e Cerrado dos últimos 16 anos. As regiões da Amazônia e do Cerrado enfrentam o maior número de incêndios florestais para o mês de junho nos últimos 16 anos, com base nos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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Na Floresta Amazônica, foram identificados 3.075 focos de incêndio, um número apenas superado pelo registrado em junho de 2007, com 3.519 focos. Enquanto isso, o Cerrado experimentou um aumento de 5% nas ocorrências de incêndios, chegando a 4.472 focos, em comparação com 4.239 no mesmo período em 2022.

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Além disso, o primeiro semestre de 2023 presenciou um aumento de 10% no número de incêndios na Amazônia em relação ao mesmo período do ano anterior. Os especialistas alertam que o pior ainda está por vir, com a expectativa de um aumento no número de incêndios devido ao retorno do fenômeno El Niño, apesar da redução nas taxas de desmatamento.

Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), aponta a necessidade de monitorar áreas como Feliz Natal e Peixoto de Azevedo, que lideraram os alertas de desmatamento este ano, e regiões do noroeste do estado, onde a vegetação derrubada ainda não secou completamente.

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Os dados do Inpe revelam que a maior parte dos focos de incêndio detectados entre 3 de junho e 2 de julho localiza-se em Mato Grosso, representando 64% do total. A maioria das queimadas ocorreu em áreas rurais, o que sugere a ação deliberada de fazendeiros. As análises também indicam extensos incêndios em propriedades localizadas nas principais regiões produtoras de grãos e carne da Amazônia.

Os pesquisadores do Inpe acreditam que é cedo para tirar conclusões definitivas, embora especulem que os produtores podem ter antecipado a queima das áreas desmatadas para evitar a fiscalização, uma vez que a proibição do uso do fogo em Mato Grosso entrou em vigor em 1º de julho.

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