Saúde e Educação tem maiores cortes no orçamento do governo. Rombo passa para 1,4% do PIB. O governo publicou na sexta-feira 28, em edição extra do Diário Oficial da União, detalhes do bloqueio orçamentário de R$ 1,5 bilhão, anunciado em 21 de julho.
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Segundo o decreto os ministérios da Saúde e da Educação terão os maiores cortes: R$ 452 milhões e R$ 332 milhões, respectivamente. No bimestre anterior, o bloqueio anunciado foi de R$ 1,7 bilhão –na época, Educação e da Saúde foram poupadas. Com o anunciado em julho, o montante para os primeiros 6 meses soma R$ 3,2 bilhões.
Em 21 de julho, o Ministério do Planejamento e Orçamento aumentou de R$ 136,2 bilhões para R$ 145,4 bilhões a projeção para o deficit primário, quando desconsiderado o pagamento de juros da dívida pública de 2023.
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Em termos percentuais, o rombo nas contas públicas esperado para este ano passou de 1,3% para 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto). O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse em janeiro que queria reduzir o rombo fiscal para menos de 1% do PIB neste ano.
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COMO ESTÃO AS DESPESAS PRIMÁRIAS DIVULGADAS PELO GOVERNO
Já as despesas aumentaram de R$ 2,048 trilhões para R$ 2,055 trilhões, uma alta de R$ 7,2 bilhões. Eis o motivo que puxou a redução das despesas primárias ante maio: pessoal e encargos sociais: gastos diminuíram R$ 1,9 bilhão.
Segundo o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, a decisão para começar a revisão de gastos é “política” .
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RECEITAS PRIMÁRIAS DO GOVERNO JÁ DEFINIDAS FORAS NOVAS QUE ESTÃO EM CURSO DE IMPLANTAÇÃO
O governo reduziu de R$ 2,367 trilhões para R$ 2,366 trilhões a estimativa para as receitas primárias.
Eis os motivos centrais que puxaram para baixo a expectativa da receita em relação à projeção do 2º bimestre: Receita previdenciária: queda de R$ 9,3 bilhões; Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): queda de R$ 5,6 bilhões; dividendos e participações: queda de R$ 3,1 bilhões; Pis/Pasep: queda de R$ 2,8 bilhões; Imposto de Importação: queda de R$ 2,2 bilhões.
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Os que puxaram o resultado para cima foram os seguintes:
outras receitas administradas pelo Fisco: aumento de R$ 12,1 bilhões; Imposto sobre a Renda: aumento de R$ 6,5 bilhões; CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido): aumento de R$ 3,6 bilhões.