Comemorações do 7 de Setembro pelo Brasil registram público reduzido. O gramado da Esplanada dos Ministérios registrou pouco público, na manhã deste 7 de Setembro, em Brasília. Os participantes que marcaram presença para assistir ao desfile ficaram em arquibancadas montadas pelo governo. Um dia antes, o Executivo chegou a convocar servidores públicos para o ato.
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Até mesmo a comentarista da Joven Pan, Amanda Klein, considerada apoiadora de Lula, afirmou que “não tinha povo na Esplanada dos Ministérios”.
TÁ VAZIO PORQUE O POBRE TÁ NA DISNEY COMENDO PICANHA. NUNCA O POVÃO VIAJOU TANTO DE AVIÃO. OBRIGADO P.T. #7deSetembro https://t.co/C5R1NOWhKu
— Joaquin Teixeira (@JoaquinTeixeira) September 7, 2023
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e opositores ao governo Lula colocaram a hashtag “flopou” nos assuntos mais comentados do X, antigo Twitter, para criticar o 7 de Setembro deste ano. O termo é utilizado para denominar um evento esvaziado ou malsucedido. “Cadê os 60 milhões de eleitores [do presidente Lula]?”, um usuário da rede social questionou.
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Flopou o 7 de Setembro em BH…..kkkkkkkk pic.twitter.com/LyDRPQZm1Z
— Wendel (@wmenezes73) September 7, 2023
Usuários fizeram publicações com vídeos e imagens não só do evento em Brasília, onde é realizado o desfile oficial militar do 7 de Setembro, mas também de outros estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Outros usuários das redes sociais publicaram imagens dos desfiles em 2022, comparando a comemoração das datas.
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Hotéis esvaziados
Dados divulgados pela a Abih (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) mostram que os hotéis de Brasília tiveram 43% de ocupação durante o feriado deste ano. A taxa é as duas vezes,menor do que nos dois anos anteriores (2022 e 2021), quando Jair Bolsonaro estava no poder. A ocupação, nesses anos, foi de 80% e 73%, respectivamente.
Alguma dúvida? pic.twitter.com/ppHi7FLLzc
— Coronel Amaro (R1) (@Amaro_Coronel) September 7, 2023
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Público menor
O público foi menor, sem a Esplanada lotada que se viu no ano passado. À época, o então presidente Bolsonaro puxou o coro de “imbrochável” para si mesmo e causou polêmica. A Polícia Federal estimou o público em 30 mil pessoas neste ano. Quando esteve no comando do país, o ex-presidente promovia o evento com motociatas lotadas e atos com apoiadores.
