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Segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,7 ponto, atingindo 89,1 pontos, o menor nível desde julho. A queda foi puxada pela piora na avaliação da situação atual, refletida no Índice de Situação Atual (ISA), que caiu 4,6 pontos, para 89,6 pontos. São oito quedas ao longo de 2025 mostram que a indústria não conseguiu recuperar confiança em nenhum momento do ano.

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Queda na confiança e estoques elevados

O economista Stéfano Pacini, do FGV IBRE, destaca que o resultado da sondagem revela a complexidade do ambiente macroeconômico, com a indústria sofrendo os efeitos de uma política monetária contracionista com fiscal comprometido, e falta de negociação de Lula sobre as tarifas americanas. A demanda segue fraca e os estoques continuam altos, o que afasta perspectivas de recuperação no curto prazo.

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Juros altos

O cenário é agravado pela manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, o maior patamar em duas décadas. O Banco Central, que busca levar a inflação à meta de 3%, não sinalizou cortes iminentes, o que mantém o crédito caro e inibe investimentos industriais. A próxima reunião da autoridade monetária está marcada para 9 e 10 de dezembro, com expectativa de nova manutenção da taxa. O governo Lula segue gastando cada fez mais obrigando os juros a se manterem alto para tentar controlar a inflação.

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Contexto setorial

  • Indústrias de transformação são as mais afetadas, com dificuldades em escoar produção.
  • Empresas reportam estoques acima do ideal, o que pressiona margens e reduz a necessidade de novas encomendas.
  • A confiança geral está abaixo da média histórica, sinalizando um setor ainda distante da retomada.

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