A Suzano (SUZB3) anunciou que seus investimentos em 2026 devem somar R$ 10,9 bilhões, valor inferior aos R$ 13,3 bilhões previstos para 2025. A maior parte será destinada à manutenção de instalações, com destaque para a redução de gastos florestais após acordo de permuta de madeira com a Eldorado Brasil.
A Suzano, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, divulgou em fato relevante que estima investir R$ 10,9 bilhões em 2026, contra R$ 13,3 bilhões em 2025.
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- O anúncio reflete ajustes na estratégia de capital e otimização de recursos, especialmente em manutenção florestal.
Detalhes do investimento
- Manutenção de instalações: R$ 7,3 bilhões.
- Terras e florestas: R$ 2,6 bilhões.
- Projetos de expansão e modernização: R$ 800 milhões.
Segundo a companhia, o menor gasto em manutenção florestal decorre da redução da necessidade de plantio físico (silvicultura) e da compra de madeira em pé, resultado direto da permuta de 18 milhões de m³ de madeira com a Eldorado Brasil, firmada em agosto de 2025.
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Impactos estratégicos
- Eficiência operacional: A permuta com a Eldorado garante fornecimento de madeira até 2027, reduzindo custos imediatos.
- Equilíbrio financeiro: A diminuição de investimentos em manutenção abre espaço para maior foco em expansão e modernização.
- Setor de celulose: A Suzano reforça sua posição de liderança global, mantendo disciplina financeira em um mercado volátil.
Cenário 2026: O corte de investimentos mostra prudência diante de incertezas macroeconômicas e da necessidade de preservar caixa.
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- Competitividade: A estratégia de permuta florestal fortalece a previsibilidade de insumos, essencial para manter margens em um setor altamente competitivo.
- Investidores: A redução de capex pode ser vista como sinal positivo de eficiência, mas também levanta dúvidas sobre o ritmo de expansão futura.
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A projeção de R$ 10,9 bilhões em investimentos para 2026 confirma a estratégia da Suzano de otimizar custos e reduzir gastos florestais, sem comprometer projetos de expansão. O acordo com a Eldorado Brasil foi decisivo para essa redução e reforça a capacidade da companhia de ajustar sua estrutura de capital em busca de eficiência e sustentabilidade.





















