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Diante de um cenário caótico para os brasileiros, o ano de 2025 já tem mais um grande banco pessimista com a Bolsa brasileira: após terminar 2024 tendo a exposição cortada por diversos grandes bancos, desta vez o HSBC rebaixou o Brasil de neutra para underweight (exposição abaixo da média, equivalente à venda) dentro dos mercados emergentes.

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O banco cita os altos juros reais, acima de 7%, como um fator para entrave da Bolsa nacional neste ano.

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Segundo os estrategistas do banco, o mercado brasileiro é um caso clássico de value trap (ou armadilha de valor). Ou seja, é um mercado que parece estar com desconto, mas, na verdade, só está desvalorizado porque é um mau negócio.

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Para Alastair Pinder, Nicole Inui e Herald van der Linde, estrategistas que assinam o relatório do banco, o mercado brasileiro já teve um desempenho significativamente inferior ano passado (com o Ibovespa caindo cerca de 30% em dólares, na lanterna entre os principais mercados) e, embora os valuations pareçam atrativos, não há muitas razões para que isso mude.

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O banco ressalta que, apesar do desempenho fraco do índice, os fundos de emergentes encontraram oportunidades no Brasil,

“Os valuations estão baratos, mas estão baratos por uma razão. É improvável que o mercado tenha uma reclassificação até que haja um declínio nas taxas de juros e nos rendimentos dos títulos locais, o que pode não ocorrer antes do segundo semestre de 2025, no mínimo”, avaliam. Em 2024, o mercado foi abalado principalmente pelo risco fiscal, com um pessimismo mais acentuado principalmente no fim do ano.

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